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David Almeida, apoia Sepror, ADS e paga subvenção da Malva e Juta 2014/2015

A proposta principal é reconhecer a importância dos produtores rurais para o crescimento do Amazonas e melhoria da qualidade de vida no interior do Estado. Com esse lema, o governador David Almeida realizou,  nesta segunda-feira, 14 de agosto, o pagamento da subvenção da Malva e Juta 2014/2015, no município de Manacapuru, para 350 famílias que vivem dessas atividades. Eles representam nove municípios amazonenses, produtores de fibra. No total o repasse foi de R$ 822,500 mil.  O pagamento da subvenção da Malva e Juta estava suspenso há três anos pelo Governo do Estado, por conta de problemas no orçamento. Mas com uma surpreendente capacidade de Gestão, David Almeida conseguiu, dentro dos recursos do Governo, os recursos para fazer esse pagamento. “Esse repasse é a valorização dos produtores e ninguém merece aplausos por isso, porque é nossa obrigação fazer esse repasse” afirmou David Almeida.

As solicitações para que o Governo do Amazonas fizesse esse repasse, fazem parte do cotidianos de vários Deputados Estaduais, principalmente os que são oriundos do interior. No entanto, as administrações passadas não entendiam isso como prioridade, oq ue era e é um erro para quem não valoriza o sacrifício dessas pessoas. Mas eu assumi esse compromisso na primeira semana de meu governo  e com a ajuda da Sepror conseguimos essa vitória”, completa David Almeida.

Dedei Lobo, secretário de Estado de produção Rural, informa que além da subvenção 2014/2015 que estava atrasada, já solicitou os estudos necessários para o projeto de pagamento da subvenção 2015/2016. “Queremos aproveitar a boa vontade e a visão humada do Governador David Almeida. Se não der tempod e pagarmos, vamos deixar tudo encaminhado. O Próximo governador não fará se não quiser. Junto com David Almeira, há 90 dias, assumi o compromisso de fortalecer o setor primário e isso necessariamente passa pela valorização do homem e da mulher que trabalham no campo, disse Dedei Lobo. ” Os Seringueiros tambem não serão esquecidos. Com autorização do Governador, estamos fazendo estudos de como atende-los”, complementa.

Há mais de 10 anos o Governo do Estado, por meio da Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS), subsidia os Malvicultores e Juticultores do Amazonas em 0,40 centavos por quilo produzido, valor este pago uma vez ao ano. A safra de referência para pagamento é a de 2014/2015 e está estimada em 2.159 mil toneladas de fibra e inclui os municípios de Anamã, Anori, Beruri, Caapiranga, Coari, Itacoatiara, Manacapuru, Manaquiri e Parintins. Só em Manacapuru há 161 produtores que vão pagamento.

De acordo com dados do Idam, a produção de fibras (juta e malva) da safra 2015/2016 foi de 3.963 toneladas. Produção de fibras (juta e malva) da safra 2016/2017 com uma estimativa de 5 mil toneladas.  O Amazonas é o maior produtor de fibras do Brasil, com participação de 87% da produção nacional (IBGE -PAM/2014). Os maiores produtores da fibra no Amazonas são da região da Calha do Rio Negro e Solimões, como Manacapuru, Beruri, Coari, Codajás e Anori. A produção total desses municípios anualmente é de mais de 200 toneladas de juta e Malva. Manacapuru e Beruri se destacam com a produção média de 70 a 100 toneladas de juta e Malva.  “O repasse varia de acordo com os quilos produzidos pelos produtores. Temos uma media que é R$ 1.500 a R$ 3 mil reais por produtor. O IDAM avaliza as notas de comercialização com as cooperativas e através desse quantitativo é feito o cálculo de cada pagamento. Para cada família, esse repasse é de grandiosa importancia”, explicou o secretário da ADS, Lisandro Breval.

A presidente da Comepam, uma das maiores cooperativas de Malvicultores e Juticultores, Eliana Medeiro, a  Juta é um cultivo mais rápido, com a fibra mais escura, leve e por isso, menos lucrativo. A Malva por sua vez, exige mais dedicação e paciência, no entanto, por ser mais pesada e sua fibra mais clara, garante maiores lucros para os produtores.  Por causa dessas particularidades, 95% do que se produz no Amazonas é Malva. ” A diferença ao olho nu é quase invisível. Mas nós produtores sabemos bem o que vale mais a pena. Precisamos não apenas dos pagamentos atrasado, mas das sementes para garantir os plantios futuros.  O que David Almeida está fazendo por nossa gente é maravilhoso. Espero que o proximo governador dê valor e siga o exemplo”, conclui Eliana.

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