InícioSem categoriaSistema Sepror realiza reunião para fomentar a cadeia produtiva de fibras

Sistema Sepror realiza reunião para fomentar a cadeia produtiva de fibras

Empresa privada têxtil entrará como parceira na execução de parte das ações

Para fomentar a cadeia produtiva de fibras (juta e malva) no município de Manacapuru, distante 68 quilômetros de Manaus, representantes da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror) e do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) reuniram-se, na manhã desta quarta-feira (19/08), para definir ações em parceria com a Companhia Têxtil de Castanhal (CTC). A CTC está apoiando a atividade com a disponibilidade de sementes e compra de fibras.

De acordo com o gerente do Idam, em Manacapuru, Romualdo Figueiredo, é preciso incentivar os produtores a investirem não somente na fibra da malva, mas também na juta, que está possibilitando essa oportunidade, desde a aquisição de sementes até a comercialização da fibra.

“Vamos trabalhar uma campanha de sensibilização para incentivar o plantio da juta na região. O objetivo é envolver todos os atores da cadeia produtiva como as indústrias do setor, órgãos governamentais, de assistência técnica e de políticas públicas”, destacou.

Para este ano, a Companhia Têxtil está disponibilizando a produtores de Manacapuru 20 toneladas de sementes de juta e ainda, há disponível aproximadamente 13 toneladas de sementes. De acordo com a CTC, a empresa comercializa as sementes ao produtor a preço de custo.

Atualmente, quando vendido diretamente na indústria, o valor do quilo da malva é de R$ 3,10 e da juta R$ 3,15. E, quando recolhida na propriedade, a malva é vendida a R$ 2,80 e a juta R$ 2,90.

Manacapuru é o maior produtor de juta e malva do Amazonas e a perspectiva da safra 2019/2020 do município é de 1,5 mil toneladas de malva e 1,2 mil toneladas de juta.

Projeto Prioritário – O Sistema Sepror, por meio do Idam, tem apoiado a cadeia produtiva das fibras com a execução do Projeto Prioritário para o segmento até 2022. O objetivo é apoiar produtores de nove municípios que apresentam potencial para a atividade, com assistência técnica, disponibilidade de sementes, beneficiamento primário, organização da produção e comercialização.

Produção – O plantio das sementes é realizado no período de setembro a novembro, em áreas de várzea. Em seguida, são feitas as capinas na área e logo depois, inicia-se o processo de corte das malvas (até três metros de comprimento), permanecendo em feixes, nas lavouras, por alguns dias. Após esse processo, já com poucas folhas para se tornar mais leves, são levadas para ficar submersas na água até serem desfibradas. As fibras de juta e malva são utilizadas na confecção de sacarias para armazenamento de grãos como arroz, café, feijão, dentre outros.

 

 

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