A PF analisou imagens de satélite entre julho de 2021 e janeiro de 2022, e concluiu que os sedimentos começaram a ser formados no Mato Grosso e desceram pelos rios Juruena e São Manuel, até desaguarem no Tapajós, onde tiveram um aumento drástico na altura dos rios Crepori e Jamanxim, onde o garimpo atua. O desmatamento às margens desses rios para plantação de monoculturas também agravou a situação.
A estimativa da PF é que os garimpeiros tenham despejado cerca de 7 milhões de toneladas de rejeitos no Tapajós.
O laudo da PF foi noticiado pela Folha, pelo g1 e O Liberal, entre outros.
Enquanto isso, José Priante, representante do povo paraense na Câmara dos Deputados em Brasília e primo do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), criticou as ações da PF contra o garimpo ilegal em Itaituba. Em entrevista ao Estadão, Priante classificou a repressão a esse crime como “um espetáculo” e “uma ação hollywoodiana”. Aliás, sobre o uso de certas palavras na guerra de narrativas sobre a Amazônia (e sobre o Brasil), vale a pena conferir a irônica coluna de Flávia Boggio na Folha.
Enquanto isso, surgem novas análises dando a dimensão do estrago que poderá ser causado pelos decretos de Bolsonaro em favor dos garimpeiros. Na RFi, o professor de geociências da UnB, Nilson Botelho, explicou que empresas estruturadas poderão se esconder sob a alcunha da “produção de pequena escala” e deixar de cumprir exigências ambientais e trabalhistas. A matéria resgata também a célere aprovação do PL do Veneno – contra a qual meio milhão de pessoas já assinaram petição online, segundo o Estadão.
Em tempo: Na 6ª feira, 25 de fevereiro, vence o prazo estabelecido há três anos pelo governo de Minas Gerais para que mineradoras desativem estruturas como as de Fundão, em Mariana, e Córrego do Feijão, em Brumadinho, que provocaram tragédias que deixaram um saldo de 291 mortos no estado. Quem não se adequar, perde as licenças ambientais, documentação fundamental para o setor. A Vale já assumiu que não vai cumprir o prazo. Pois bem: a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o trecho da lei que trata da punição e pede mais prazo para adequação. Segundo a Folha, o “empurrar-com-a-barriga” das mineradoras conta com apoio de parte do meio político de Minas Gerais.
ClimaInfo, 18 de fevereiro de 2022.
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