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Debate sobre soluções sustentáveis na Amazônia mobiliza representantes de empresas locais

Promovido pela Schneider Brasil na sede do INDT, evento abordou temáticas como descarbonização e ESG

O Instituto de Desenvolvimento Tecnológico (INDT) foi sede nesta quarta-feira, 10, do evento “Oportunidade de Transformação Corporativa na Amazônia”. Promovido pela Schneider Electric Brasil a mais de 40 diretores e representantes de empresas instaladas na região, o ciclo de atividades e palestras propôs, entre outras ações, uma contextualização e o diálogo sobre assuntos ligados a preservação do meio ambiente, como a descarbonização, adoção de práticas ESG e o cumprimento dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nas linhas produtivas.

De acordo com o Especialista em Soluções de Sustentabilidade Corporativa da Amazônia da Schneider Electric, Rafael Basílio as expectativas em relação ao evento e o saldo com as discussões sobre agendas climáticas e de ESG é positivo. Segundo a Especialista em Energias Renováveis e Eficiência Energética da Schneider Electric, Mariana Janguas a ação com os representantes das empresas pode significar um movimento de mudanças.
“Nós conseguimos atingir o nosso objetivo que era trazer mais conhecimento, e fazer as empresas pensarem sobre essa questão de sustentabilidade e eu confesso que estou bem ansiosa para acompanhar com elas quais serão as que adotarão as práticas partir de agora. Sabemos que não será fácil, mas sabe-se que é possível”, afirmou.

Durante as apresentações, os representantes da Schneider Electric enfatizaram o número global estimado em 5 mil empresas – sendo 57 no Brasil – que aderiram ao modelo SBTI, um mecanismo baseado em comprovações científicas em prol da sustentabilidade e da descarbonização. Por isso, um dos temas de destaque com as empresas abordou a implantação de processos práticos para a redução dos gases causadores do efeito estufa e o combate a equívocos, como a realização de ações sem efetividade, o chamado “greenwashing”.

Nesse aspecto, Janguas pontua que as empresas devem analisar o contexto atual em que estão inseridas para montar um plano de ação efetivo. “O primeiro passo, principalmente voltado a descarbonização é saber em que ponto a empresa está nesse momento. Tivemos várias empresas presentes que já estão nesse cenário, já estão em uma jornada de descarbonização, mas ainda não estão em um nível de liderança, como a Schneider. Então é preciso analisar caso a caso, empresa a empresa, e o que é possível fazer. A gente fala que sustentabilidade não é gasto nem custo, é investimento. Talvez o investimento não seja em um retorno a curto prazo, e sim a médio e longo prazos, mas é fato que haverá esse retorno em resultados de impacto ambiental”, disse.

Adoção de práticas ESG
Para Basílio, a importância de se debater temáticas voltadas á preservação do meio ambiente vai de encontro ao protagonismo da Amazônia nos cenários nacional e internacional, especialmente, com a confirmação da capital do Pará, Belém, como candidata a sede da COP30, em 2025. Segundo ele, um dos primeiros passos que devem ser conduzidos pelas organizações é a inserção das práticas ESG no dia a dia das empresas.

“A importância do ESG para a competitividade e resiliência dos negócios é a urgência da ação climática. Pois temos que dividir pela metade as emissões globais de gases de efeito estufa nos próximos cinco anos para frearmos o aumento da temperatura do planeta estimada em 1.5C e criar aproximação com empresas da região que estejam buscando acelerar os próximos passos diante desse cenário”, cita.

Neste contexto, o Diretor de Tecnologia e Inovação do INDT, Mitsuo Lopes, ressalta que, mesmo pequenas, otimizações nas áreas de social e governança já podem ser significativas na prática e economicamente viáveis. Ele sugere a participação dos líderes das organizações como agentes de mudança nesse processo.
“A gente consegue desenvolver essas alterações mesmo sem um sistema muito robusto.

Apenas uma planilha, bom senso e boa vontade, conseguiríamos mudar muita coisa ao redor do planeta. Em estudos preliminares, vimos que apenas trocando os copos descartáveis por xícaras, lâmpadas incandescentes por LED e os ar-condicionados pelo modelo inverter, conseguimos uma economia em torno da ordem de 15 por 100 de energia. São números grandes, ainda mais para empresas gigantescas como a gente tem aqui no Polo Industrial”, afirmou.

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