Veículos de transporte por aplicativo da capital amazonense receberão um adesivo para facilitar a identificação e as abordagens policiais. A medida foi definida nesta quarta-feira (27/11), durante reunião na Delegacia-Geral da Polícia Civil, no bairro Dom Pedro, zona centro-oeste, entre representantes dos motoristas e dirigentes do Governo do Estado.
A medida é parte de uma série de ações em curso para aumentar a segurança no serviço. Além de estabelecer metas para abordagem de motoristas dessa modalidade, o secretário de Segurança Pública, coronel Louismar Bonates, vai ao Ministério Público do Amazonas (MP-AM) para cobrar metas claras das empresas para aumentar a segurança dos usuários.
A reunião desta quarta-feira teve como finalidade elaborar, em conjunto, soluções de segurança e alinhamento de competências por parte de órgãos governamentais. A secretária de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania, Caroline Braz, ao lado do delegado-geral adjunto da Polícia Civil, Orlando Amaral, participou da reunião, que também contou com representantes da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), Polícia Militar e Casa Civil do Governo do Amazonas.
Os adesivos serão produzidos pela Sejusc e a expectativa é que sejam disponibilizados aos motoristas a partir do mês de dezembro. Os detalhes serão anunciados posteriormente.
A secretária da Sejusc, Caroline Braz, afirmou que a garantia da segurança é uma demanda que passa também pela defesa da cidadania. “É por isso que nós, da Sejusc, também abraçamos essa causa e trabalharemos em conjunto com as demais secretarias e órgãos do Estado para assegurar o direito de ir e vir da população sem medo. Atuar em parceria é uma determinação do governador Wilson Lima para efetivar essas medidas o quanto antes”, afirmou.
Medidas – No encontro, ficou definido que serão adotadas medidas de curto, médio e longo prazos, segundo o delegado adjunto Orlando Amaral. Inicialmente, a adesivagem vai identificar os veículos como “parceiros da polícia”. A ideia é fazer com que as abordagens policiais sejam melhor direcionadas, inibindo a ação de criminosos, tanto de assaltantes quanto daqueles que utilizam o serviço para transporte de drogas e armamentos.
Atualmente, a SSP-AM mantém um projeto-piloto de monitoramento com cerca de mil motoristas de transporte por aplicativo. A expectativa é que o projeto seja ampliado. Esse projeto utiliza um aplicativo gratuito, conhecido como Drive Social, que é conectado diretamente ao sistema de monitoramento do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops).
Empresas serão cobradas – O secretário de Segurança Pública, coronel Louismar Bonates, vai pedir apoio ao Ministério Público do Amazonas (MP-AM) para que as empresas de transporte por aplicativo adotem mecanismos para melhorar a segurança dos usuários e dos próprios profissionais. Levantamento feito pela SSP-AM aponta que o sistema é falho e vem expondo usuários a riscos. Na maioria dos casos registrados, inclusive de homicídios, as vítimas foram buscar os suspeitos após a solicitação de corridas.
A expectativa da SSP-AM é que as empresas assumam compromissos para aperfeiçoar seus sistemas internos de controle, aumentando a segurança para quem usa o aplicativo e das pessoas que estão trabalhando com ele.
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Opinião dOAjuricaba: Baseado na matéria que foi divulgada pela própria secretaria de Segurança Pública do Amazonas, as coisas continuarão como estão, ou seja, os usuários recebendo toda a atenção do poder publico, enquanto que os profissionais do volante, que fizeram manifestação, provocaram essa reunião e que são as maiores vitimas da violência, permanecerão vulneráveis,
Ora ! Se em São Paulo as medidas vão justamente contra a fácil identificação de veículos que atuem no transporte por aplicativos, por aqui essa decisão vai de encontro a quem já enfrenta esse problema a mais tempo.
E não se trata de particularidades, mas de atalho. O Caminho mais fácil para , por hora, resolver a insatisfação dos motoristas , que tem vistos os colegas de profissão sendo assaltados , sequestrados e assassinados.
O Razoável seria que se aproveitasse da EXPERTISE alheia nessa questão, e que vanguardismo de novas ações, nesse caso, priorizassem os profissionais, pois para os usuários já existem diversas legislações e procedimentos.
Se a identificação dos veículos fosse o ponto central da questão, os taxistas não seriam, também, vitimas e nem tampouco os motoristas de onibus.
O problema central não é a falta de abordagem e nem a falta de identificação, ou a linha de onibus coletivo 540, não teria sido assaltada mais de 400 vezes em 2 anos.
a CATEGORIA dos MOTORISTAS precisa manter o fóco e continuar com as ações de cobrança do poder publico. Demonstrar satisfação com medidas tão simplórias é assumir o risco pelo que virá a acontecer daqui pra frente. A SEcretaria de Segurança Pública apenas acalantou o movimento que coloca em cheque a atual gestão e que estava dando publicidade negativa para a mesma. Não se trata de identificação ou a falta dela, mas de falta de TRABALHO DO SETOR DE INTELIGENCIA para neutralizar as ações criminosas. As POLÍCIAS sabem dos locais e a forma como os criminosos agem, e é nesse caminho que devem agir preventivamente.
FOTOS: ALAILSON SANTOS/PC-AM
CONTATOS: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM): Tabajara Moreno (3652-2022, 99210-8956) e Jhemisson Marinho (98274-1234). E-mail: assessoriasspam@gmail.com.