A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) finalizou o mês de maio com saldo positivo nos números de prisões no interior do Estado. Cerca de 130 prisões, além de apreensões de adolescentes em conflito com a Lei e de entorpecentes, foram registradas em aproximadamente 40 municípios.
As prisões de destaque foram as de combate aos crimes de estupro de vulnerável, em razão da campanha Maio Laranja, mês de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes; tráfico de drogas; violência doméstica e homicídio.
Conforme o delegado Paulo Mavignier, diretor do Departamento de Polícia do Interior (DPI), o empenho da instituição em manter a segurança e a ordem no interior do Amazonas é contínuo e as prisões são um reflexo do comprometimento da Polícia Civil em proteger os cidadãos de bem.
“Cada prisão realizada é um passo a mais na luta contra a criminalidade e na garantia de um ambiente mais seguro para todos. Em um período de 30 dias de intensas operações, conseguimos efetuar mais de 130 prisões no interior do Amazonas. Essas ações visam combater crimes que têm afligido nossa sociedade, como tráfico de drogas, violência contra a mulher e estupro de vulnerável”, falou.
O delegado agradeceu o apoio da comunidade e reforçou que a colaboração da população é fundamental para o sucesso dessas operações. “Continuaremos firmes no combate ao crime, trabalhando incansavelmente para que a justiça prevaleça em todo Amazonas”, enfatizou.
Prisões
As prisões realizadas em maio alcançaram todas as calhas do Estado. Cada uma registrou, em média, de três a cinco prisões. Os números demonstram o resultado do investimento do Governo do Amazonas ao reforçar o efetivo policial no interior, por meio do concurso público realizado em abril de 2022.
Entre os 40 municípios, estão Pauini, Uarini e Urucurituba (a 923, 565 e 208 quilômetros de Manaus), onde houve prisões e apreensões relacionadas ao tráfico de drogas; e Carauari, Eirunepé e Tapauá (a 788, 1.160 e 449 quilômetros da capital), que registraram 10 prisões, ao todo, por homicídio.
Além destes, Tabatinga e Tefé (a 1.108 e 523 quilômetros de Manaus), assim como outros municípios, atuaram em combate aos crimes sexuais contra crianças e adolescentes. Algumas das prisões feitas nos referidos municípios, os autores eram do ciclo familiar das vítimas.
Em Tabatinga, um homem, 31, foi preso por estupro de vulnerável em continuidade delitiva contra sua enteada de 13 anos. Antes de ser denunciado, ele foi flagrado no ato pela genitora da vítima, e tentou comprar o silêncio dela, prometendo que compraria uma motocicleta para ela e se casariam.
Já em Tefé, foi efetuada a prisão de um indivíduo, 63, por abusar sexualmente da sua sobrinha desde que ela tinha 6 anos. Durante escuta especializada, a vítima, que tem 12 anos atualmente, contou que começou a ser abusada sexualmente aos 5 anos, por outros sete homens ao total que são próximos a ela.