O mercado de fertilizantes, integrantes do governo federal e o agronegócio amanheceram ouriçados nesta segunda-feira, 8/04, para anúncio que será feito nesta manhã pelo governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil).
É que ele deve anunciar a licença ambiental para o início da exploração do potássio no município de Autazes (AM). A permissão é esperada há pelo menos uma década.
O potássio é o principal insumo da agricultura e há poucos fornecedores globais. Os dois maiores produtores da Europa, Rússia e Ucrânia, estão em guerra.
A licença a ser anunciada hoje não autoriza um empreendimento localizado. Autazes será segunda maior mina de potássio do mundo. Ficará atrás somente do Canadá.
Fim do imbróglio
Por longos anos, o Amazonas, a Potássio do Brasil e Autazes enfrentaram uma batalha judicial para licenciar a extração. A última batalha foi vencida este ano, quando a Justiça Federal reconheceu que compete ao Amazonas licenciar a mina.
Empregos
A Potássio do Brasil prevê gerar, anualmente, cerca de 2,6 mil empregos por cerca de 4,5 anos, enquanto durar a construção da fábrica. Na fase de operação da Mina de Silvinita, para a produção do Cloreto de Potássio, serão criados cerca de 1.300 postos de trabalho diretos e mais de 16 mil indiretos.
Dessa maneira, esta fase de operação tem duração prevista para mais de 23 anos.
Outro benefício previsto pela empresa é que, no mínimo, 80% da mão-de-obra contratada para a fase de operação do empreendimento será local, resultando em expressivo incremento de renda à população residente e dinamizando o mercado regional de bens e serviços.
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