Os problemas de pressão alta, como é conhecida popularmente a hipertensão, têm afetado cada vez mais os brasileiros. Dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão apontam que a doença já atinge 30% da população adulta no país.
O estilo de vida adotado pelas pessoas ao longo dos anos é uma das principais causas para a incidência de casos. No Dia Mundial da Hipertensão (17 de maio), o alerta é para a importância dos hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada e prática regular de atividade física, para a prevenção e controle da doença.
O coordenador da Fórmula Academia, José Roggero, ressalta que a hipertensão é muitas vezes silenciosa, ou seja, não apresenta sintomas logo no início. “Há casos, também, em que a pessoa não associa uma dor de cabeça, por exemplo, ao aumento da pressão. Isso é um problema, porque a falta de controle pode levar a complicações, como infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência renal”, explicou.
O profissional de Educação Física orienta que, para um diagnóstico correto, a pessoa procure um médico. Ele acrescenta que a prevenção e o controle da hipertensão passam por mudanças de hábitos. Por isso, a recomendação é manter uma alimentação balanceada, rica em frutas e verduras e praticar exercício regularmente.
De acordo com José Roggero, independente da modalidade escolhida, o importante é manter-se em movimento. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda de 30 a 60 minutos de exercício, pelo menos cinco vezes por semana.
A hipertensão, diz o profissional da Fórmula Academia, é caracterizada pelo aumento anormal da pressão, que faz o sangue circular pelas artérias. Os exercícios físicos agem auxiliando na eliminação do calor e energia, por meio da vasodilatação e suor, fatores essenciais para reduzir os níveis de pressão alta.
Atividades como corrida, caminhada, andar de bicicleta, natação e dança são boas alternativas para a redução e prevenção da hipertensão. “O importante é identificar uma atividade que seja prazerosa, porque se a pessoa praticar apenas por obrigação, com o tempo, a tendência é abandonar”, afirmou.
