Comemorado neste domingo (14) o Dia das Mães, nos faz refletir sobre a visão da maternidade e a evolução histórica do papel da mulher na sociedade. A inclusão profissional após a Primeira Guerra Mundial foi um marco importante para as mulheres, que passaram a ter mais participação no mercado de trabalho. A Constituição de 1934 também foi um passo significativo para a equiparação salarial, descanso semanal e férias remuneradas.
Com a entrada das mulheres no mercado de trabalho, a divisão mental entre ser mãe e profissional tornou- se tornou cada vez mais comum. A maternidade e o cuidado dos filhos sempre foram encarados como uma questão cultural inerente às mulheres, o que levou a uma dupla jornada de trabalho para as mães que trabalham.
Para Melissa Toledo que é arquiteta e urbanista e divide a profissão com o cuidado de três filhas. Não importa o estado civil, seja mãe solo, casada, divorciada ou viúva, a dupla jornada já vem quando você é mãe e trabalha. Ela afirma ainda que não se comparar tanto é a chave para conseguir equilibrar as demandas do trabalho e da vida familiar.
“Estar focado no profissional e em casa focar nas meninas é como eu consigo lidar com essa vida dentro e fora de casa. O meu pensamento como filosofia e mantra é sempre fazer o meu melhor e entender que o meu melhor muitas vezes seja compreender minhas limitações e que terão momentos da vida em que eu precisarei priorizar o meu momento de mãe e outras o meu trabalho, sempre encontrando um equilíbrio difícil, mas necessário, entre ser mulher, mãe e arquiteta”, finalizou Melissa