Após uma viatura da Polícia Civil do Amazonas ser atacada a tiros no início da tarde desta quinta-feira (6), próximo ao Tribunal de Justiça Fórum Ministro Henoch Reis, dois criminosos ja morreram. Um conhecido no submundo do crime como “Percata”(Mateus Danilo Barros) e o outro conhecido como Marlon (Antônio Marlon Silva dos Santos). Ainda em estado grave está Patrick Regis de Sena.
Despesa para enterrar e principalmente para salvar a vida do que ainda não subiu. Os três foram presos no inicio da madrugada desse dia 06 de janeiro, na Zona Sul, quando, segundo áudio de um policial, os bandidos estavam em “missão” para atacar o Comando Vermelho do Prosamim da Praça 14 de Janeiro. O bonde deu de frente com uma viatura da polícia militar e a execução dos rivais, membros do CV, não ocorreu.
Algumas horas depois, quando os três estavam sendo conduzidos para a audiência de custódia, aqueles que seriam executados decidiram seguir as leis do crime, matando os que iriam mata-los. Sem se importar com quem estavam e nem em que veículo estavam e nem tampouco o local da cidade onde estavam (portão do Tribunal de Justiça do Amazonas) eles se aproximaram da viatura da polícia civil e apertaram os gatilhos.
Uma policial civil chamada Priscila, companheira do policial Mourão, que fazia a escolta dos detentos ficou ferida e foi socorrida pelos próprios colegas.
O carro da polícia já virou IMAGEM HISTÓRICA. Nunca a criminalidade no Amazonas foi tão audaciosa ao ponto de fazer o que fez nesta quinta-feira.
O ataque dos bandidos a uma viatura de polícia é como a queda de um avião, significando o resultado de uma série de erros na manutenção do sistema.
Erros que culminam em fatos tristes, mas que começam na soberba de quem acha que sabe tudo, mas não sabe nem por onde começar.
Bandidos que atacam uma viatura de polícia à luz do dia , representam alguma coisa.
Eles sentem mais do que nunca a IMPUNIDADE gritante, sentem o policiamento ostensivo enfraquecido, sentem a despreocupação diante do trabalho chamado de “inteligência” e acima de tudo, sentem que o crime compensa, mesmo que morram, pois está comprovadamente garantida a continuidade das quadrilhas. Viram heróis, enquanto os verdadeiros heróis passam despercebidos da sociedade e, raramente, não são processados por algum disparo efetuado contra criminosos.
VALORES SOCIAIS TOTALMENTE INVERTIDOS
A secretaria de Segurança, na Zona de conforto de um governo que anuncia promoções a cada três meses e agora um concurso público, ao invés de manter o foco no trabalho anticrime, vive de comemorações, na crista da onda da felicidade. Afinal de contas, não há mais reinvindicações por melhores equipamentos, por plano de cargos e carreira, por melhores condições de labuta, enfim, ninguém reclama de nada, todo mundo foi DEVIDAMENTE promovido e não se aceita reclamações.
E enquanto a alegria cega o comando dos vigilantes, quem padece é a sociedade, que a cada dia se sente mais aprisionada diante de tantos crimes que ocorrem na capital amazonense, a outrora pacata Manaus de Klinger Costa e Francisco Sá Cavalcante.
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Mais uma prova inconteste de que “A BRONCA É COMIGO” precisa ser finalizada.
Oremos e VOTEMOS por dias melhores.
