Enquanto isso, a situação da floresta segue preocupante. O Poder360 destacou que os dados do sistema DETER/INPE para o último ano não permitem indicar se teremos uma queda ou um aumento na taxa de desmatamento no final deste ano, quando os dados do sistema PRODES forem divulgados. “Como é uma baixa discreta [4,6%, de acordo com o DETER], não dá para cravar que o valor oficial do PRODES vai ser menor que o valor do ano passado, que foi recorde. O que deve acontecer é um valor muito próximo de 2020”, disse Cláudio Almeida, coordenador do programa de monitoramento da Amazônia no INPE.
Em tempo: As cobranças internacionais por causa da devastação ambiental no Brasil começam a apertar a corda no pescoço da economia. De acordo com Fábio Pupo, na Folha, o ministério da economia concluiu que a pressão dos países, especialmente na Europa, deve afetar as exportações brasileiras nos próximos anos, a começar pelas vendas nos setores de ferro e aço. No Valor, Assis Moreira escreveu sobre a incerteza em torno das relações Brasil-Alemanha após a saída da chanceler Angela Merkel do poder. Qualquer que seja o resultado da eleição do próximo dia 26, já se prevê um recrudescimento do diálogo entre os dois países, com as principais forças políticas da Alemanha criticando duramente a conduta do governo de Jair Bolsonaro no Brasil.
