Nesta sexta-feira (25), a Escola do Legislativo José Lindoso, da Assembleia Legislativa
do Amazonas (Aleam), por meio do programa Educando pela Cultura, discutiu o tema
“Violência contra a Mulher: Crimes, Tipos e Penalidades”, no miniplenário Cônego de
Azevedo.
A coordenadora do Educando pela Cultura, a pedagoga Jacy Braga, falou sobre a
importância de se discutir o tema, começando pela discriminação sofrida pelas
mulheres em vários aspectos da vida em sociedade. “Muitas vezes, nós, mulheres,
somos desacreditadas até mesmo no mercado de trabalho. Temos de nos olhar e nos
sentir com as mesmas oportunidades que os homens têm e buscar a chamada
equidade que a nossa Constituição preceitua. Não adiantam campanhas e
homenagens com flores se o cotidiano para nós é triste”, afirmou.
A assistente social e autora do livro “O Outro Lado – A Face da Violência Conjugal
Contra a Mulher na Cidade de Manaus”, Aline Pedraça, defendeu o esclarecimento, no
combate à violência contra a mulher. “Saber tipificar as violências, representa saber
identificar possíveis abusos e, consequentemente, evitar situações abusivas. A
produção de cartilhas e livros é uma forma de intervenção, de poder falar com todas
as mulheres de todos os níveis de instrução”, apontou. Ela também convidou as
pessoas a participarem do lançamento do livro que ocorrerá na próxima quinta-feira
(31), às 10h, no hall de entrada da Assembleia.
Na oportunidade, Jacy destacou o apoio do presidente da Aleam, deputado Roberto
Cidade (PV) às mulheres. “O presidente Roberto Cidade encampou o lançamento deste
livro por entender a importância da divulgação desta publicação, fruto de muita
pesquisa aqui mesmo no nosso estado”, declarou.
Kelly Ambrósio, presidente da Associação das Mulheres Profissionais (AMP), apontou a
discriminação reproduzida também na dramaturgia. “Essa discriminação pode ser
percebida até em situações mais simples do dia-a-dia, nos filmes de heróis, por
exemplo, onde a maioria é formada por homens e apenas uma ou duas heroínas,
como se fosse uma cota. Essas pequenas nuances têm de ser percebidas por nós,
temos de estranhar a falta de mulheres ocupando espaços de destaque, não podemos
normalizar a falta de mulheres nestes espaços, como na política, por exemplo”,
destacou.
Texto: Diretoria de Comunicação da Aleam