Brasília, 25/08/2020 – Prevista para ser votado nesta quarta-feira, 26, na Câmara dos Deputados, o novo marco de gás ressuscitou discussões sobre o tema no Amazonas, dono das maiores reservas em terra no País. Uma lei que abre o mercado no Estado foi aprovada pela Assembleia Legislativa em abril, mas vetada pelo governador Wilson Lima. A medida gerou rebelião entre os deputados estaduais: a pauta ficou mais de dois meses trancada, sem qualquer votação. Após acordo com o Legislativo, o veto foi mantido, mas o governador se comprometeu a enviar uma proposta para rever a legislação estadual de gás até o início de setembro. O tempo não para e se esgota para o Governo do Amazonas.
Promessa é dívida. O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Josué Neto (PRTB), disse à Coluna que vai cobrar o cumprimento da promessa a partir da próxima semana. Segundo ele, esse foi um compromisso de Lima, feito ainda durante a campanha, em 2018, que o governador vem “procrastinando”.
Tenho pressa. Uma vez que a proposta seja enviada, a Casa pode votá-la em até três sessões. Josué Neto afirma que a legislação atual não é atrativa para novos investimentos e impede a geração de empregos. Para ele, a lei é a mais importante para o Estado desde 1957, quando foi criada a Zona Franca de Manaus.
Veja bem. A Coluna procurou o governo do Amazonas para checar a previsão de envio de um novo marco de gás para a Assembleia Legislativa, mas não obteve retorno.
Há duas semanas,Wilson Lima foi diagnosticado com covid-19.
Por Anne Warth