Material contém 50 propostas para a solução de problemas em infraestrutura, energia limpa, empreendedorismo, florestas e caminhos para novos modelos econômicos da Amazônia
O Procurador-Geral de Justiça do Amazonas (PGJ), Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior, recebeu, nessa sexta-feira (28/4), o caderno de soluções do projeto Amazônia Que Eu Quero, coordenado pela Fundação Rede Amazônica, braço institucional do Grupo Rede Amazônica. A entrega foi feita pelo CEO do Grupo Rede Amazônica, Phelippe Daou Júnior.
O caderno contém um compilado de 50 iniciativas pensadas para o desenvolvimento da Amazônia. Soluções para problemas em infraestrutura, energia limpa, empreendedorismo, florestas e caminhos para novos modelos econômicos da Amazônia. As soluções estão divididas por temas contendo 10 propostas cada. O documento foi produzido pela Fundação Rede Amazônica, em parceria com especialistas de diferentes áreas, membros participantes do projeto.
De acordo com o Procurador-geral, ao propor soluções para os desafios enfrentados pela região amazônica, o caderno de soluções “Amazônia que eu Quero” contribui para o debate sobre o desenvolvimento sustentável da região e para a conscientização da sociedade sobre a importância da preservação da Amazônia.
“A preservação da Amazônia não é apenas uma questão ambiental, está relacionada ao desenvolvimento econômico e social da região e do país como um todo. Portanto, o caderno de soluções “Amazônia que eu Quero” é uma iniciativa relevante para a promoção do desenvolvimento sustentável da região amazônica e para a conscientização da sociedade sobre a importância da preservação da Amazônia,” disse o PGJ.
O CEO do Grupo Rede Amazônica, Phelippe Daou Júnior, ressaltou que entregar o caderno do projeto Amazônia Que Eu Quero para o Ministério Público é importante para que se inicie a transformação da sociedade.
“Estamos muito felizes sendo recebidos aqui pelo Procurador-Geral, Alberto Nascimento. A gente tem certeza que isso é um primeiro contato de muitos que vamos ter pela frente e de resultados importantes, visando sempre transformar a sociedade. Mas importante ainda é a participação nas próximas edições do Amazônia Que Eu Quero, também ajudando e contribuindo nas discussões que nós vamos fazer, particularmente no que tange à educação, à conectividade e outros temas que irão ser tratados esse ano”, declarou Phelippe Daou Júnior.
Sobre o projeto
O projeto foi criado em 2021 e já promoveu debates e ações para participação da população e de representantes de órgãos públicos e privados, nos 5 estados da Amazônia, na busca por soluções de desenvolvimento da Amazônia.
O projeto está na 2ª temporada (2023) com a temática “Educar para desenvolver e proteger”, com abordagens relacionadas à Educação, Conectividade e Turismo. A primeira temporada “Caminhos para a Democracia” (2021/2022) finalizou com a apresentação do Caderno de Soluções.
Uma solução apontada com foco na infraestrutura é “mapear e monitorar habitações frágeis no aspecto socioambiental, ofertando loteamentos para assentamento urbano informais”, com a proposta de “realocar pessoas que vivem em situação irregular em habitações dignas com acesso a saneamento básico” (página 35 do Caderno).
Outro caminho apresentado, desta vez como uma das soluções para o desenvolvimento do modelo econômico na Amazônia é “incentivar o Etnoturismo sustentável e outras potencialidades naturais como a pesca esportiva, o ecoturismo, o turismo de aventura e o turismo de base comunitária, como fonte de renda, fortalecimento cultural e conservação das florestas” (página 39 do Caderno).