PM que arremessou homem de ponte em São Paulo vira réu por tentativa de homicídio

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A denúncia do Ministério Público contra o policial militar (PM) Luan Felipe Alves Pereira, filmado jogando um homem de uma ponte na Zona Sul de São Paulo em 2024, foi aceita pela Justiça.O PM tornou-se réu e responderá por tentativa de homicídio.

O agente foi denunciado após a divulgação de um vídeo em dezembro de 2024, que flagrou o PM arremessando um rapaz de 25 anos de uma ponte na Vila Clara. Na denúncia, aceita pela 2ª Vara do Júri da capital, o promotor do caso, Vinicius França, ressaltou que a vítima, Marcelo Amaral, foi lançada sobre o parapeito de uma altura de quase quatro metros de altura.

França afirma que “o crime foi cometido mediante recurso que dificultou a defesa” da vítima e que ela só não morreu porque “caiu de joelhos e, por isso, não bateu nenhum órgão vital contra o solo”.

PM

Agente Luan Felipe Alves Pereira (Foto: Reprodução)

A 13ª Câmara de Direito Criminal Tribunal de Justiça de São Paulo, havia concedido habeas corpus a Luan no último dia 10, para que ele pudesse responder ao processo em liberdade, com a condição de que não exerça nenhuma função púbçica e que mantivesse uma distância miníma de 300 metros da vítima.

De acordo com informações da TV Globo, a concessão do habeas corpus foi porque a prisão preventiva foi considerada uma “antecipação de pena”.

Histórico do PM

O agente da PM Luan Felipe Alves Pereira já havia sido indiciado por homicídio, ao matar um homem com 12 tiros em Diadema, na Grande São Paulo, em 2023, quando o policial trabalhava nas Rondas Ostensivas com Apoio de Moto (Rocam), no 24º Batalhão de Polícia de Diadema..

Contudo, o caso foi arquivado em janeiro porque o Ministério Público entendeu que houve legítima defesa.

Já no caso da ponte, a vítima, Marcelo Amaral, disse que pilotava uma moto na Avenida Cupecê, quando freou o veículo, e policiais começaram a correr em sua direção e agredí-lo. Segundo a vítima, ele não estava em alta velocidade. Amaral disse que o policial o levou “pelo colarinho” até a ponte e disse para ele saltar ou seria arremessado.

O jovem, que não tem passagens pela polícia, diz que não sabe o motivo pelo qual foi agredido. Segundo a vítima, os policias não estavam fazendo abordagens, e estavam apenas parados na rua.



Fonte: ICL Notícias

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