Petrobras descarta corte de investimentos

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A diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia dos Anjos, afirmou na quarta-feira (14) que a estatal não pretende reduzir os investimentos previstos em seu próximo plano estratégico, que abrangerá o período de 2026 a 2030.

A declaração foi feita durante evento no Rio de Janeiro, um dia após a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, defender austeridade diante da recente queda nos preços do petróleo no mercado internacional.

“A ideia não é essa [reduzir investimentos]. Vamos esperar o plano para dizer melhor. Já estamos fazendo e vamos ver toda essa geopolítica”, afirmou a diretora, sinalizando que a companhia seguirá firme em sua estratégia de longo prazo.

No plano atual, que cobre o período de 2025 a 2029, a Petrobras prevê aportes de US$ 111 bilhões — um aumento de 9% em relação ao plano anterior.

A expectativa é manter o foco em eficiência operacional e exploração de novas reservas. “Queremos continuar sendo um grande representante da energia primária do país. Não queremos ser menos do que somos”, disse a diretora.

Petrobras pretende aumentar eficiência das plataformas

Entre as medidas em estudo está o aumento da eficiência nas plataformas, com ajustes em seus sistemas e estruturas submarinas. “Isso pode trazer uma redução fantástica de custos”, destacou.

A executiva também ressaltou a importância de manter a produção próxima do potencial máximo das unidades. “Quanto mais tempo a gente ficar perto do topo, melhor.”

Na terça-feira (13), a Petrobras anunciou um lucro líquido de R$ 35 bilhões (US$ 6 bilhões) no primeiro trimestre do ano.

Os investimentos da Petrobras atingiram R$ 23,7 bilhões (US$ 4,1 bilhões), concentrados em projetos do pré-sal nos campos de Búzios e Atapu, no pré-sal da Bacia de Santos, na costa do Rio de Janeiro.

A companhia também registrou uma forte geração de caixa, alcançando um EBTIDA, um dos indicadores financeiros utilizados para avaliar uma empresa, ajustado de R$ 61 bilhões (US$ 10,5 bilhões) e um Fluxo de Caixa Operacional (FCO) de R$ 49,3 bilhões (US$ 8,5 bilhões). O FCO representa o que a empresa gerou de caixa a partir de suas operações.

A fala da diretora ocorre em um momento de pressão no mercado internacional. O petróleo Brent vem sendo negociado em torno de US$ 66 o barril, abaixo da média de US$ 75,66 registrada no primeiro trimestre deste ano e dos US$ 83,24 no mesmo período de 2023. A queda é atribuída a decisões do grupo Opep+ e incertezas econômicas globais.

Foz do Amazonas

Sylvia dos Anjos também comentou os desafios enfrentados pela companhia na área de exploração. A Petrobras aguarda há anos a liberação do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para perfuração de um poço na Bacia da Foz do Rio Amazonas, em águas ultraprofundas no Amapá.

Segundo ela, a limpeza da sonda destinada ao projeto deve ser concluída ainda este mês.

 



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Fonte: ICL Notícias

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