REPUBLICADO DE WWW.SPORTSMANAUS.COM.BR (PAULO ROGÉRIO)
Rozenha é empresário, ex-presidente do Fast Clube e ex-vereador de Manaus e trabalha com futebol há algum tempo nas comunidades
Insatisfeito com a atual situação do futebol amazonense ao longo dos anos, o ex-presidente do Fast Clube, Ednailson Leite Rozenha, 45 anos, já começou sua campanha para disputa da presidência da Federação Amazonense de Futebol (FAF) ano que vem. Empresário e ex-vereador, Rozenha é apaixonado pelo futebol local e sonha em ver o esporte em um patamar melhor, em relação ao atual momento.
De acordo com o empresário, ele pretende fazer uma mudança significativa na federação, caso seja eleito no pleito da entidade. Para ele, é preciso realizar uma profunda reflexão em todos os parâmetros de trabalho direcionados na atual administração.
– A gente quer fazer uma mudança profunda na federação. A gente vai fazer essa mudança administrativa, de cabeça, de posicionamento, enfim, acho que esse desejo de mudança tem que ser colocado em prática. Não adianta a gente querer mudar, se não colocarmos o nosso nome à disposição. A gente vai lutar com muitos outros companheiros para administrar a FAF durante os quatro anos, imprimir uma nova cara e um novo tempo – comentou, mas ainda destacou.
– Durante muitos anos militando no esporte amador, profissional, ajudando as pessoas, sonhando em ver o esporte em um lugar melhor, eu percebi a inoperância e a falta de participação da FAF. Isso me incomoda muito, sempre fui um crítico contundente da atual administração, que se arrasta há mais de três décadas. Ninguém é candidato de si mesmo, e esse movimento que começou nas ligas em torno do meu nome, se fortaleceu nos últimos meses, e culminou na formação da chapa – completou o candidato.
Como primeira medida, caso seja eleito, Rozenha promete mudar toda a estrutura da federação logo de imediato. Segundo ele, é necessário mudar a cara da entidade e implantar um trabalho verdadeiramente profissional.
– Nossa principal meta após a vitória, se Deus quiser, é fazer uma reestruturação administrativa da federação. Nós vamos departamentalizar e profissionalizar todos esses departamentos para que haja uma sincronização, uma sinergia entre os departamentos. Nós vamos, sem dúvida nenhuma buscar eficiência, buscar uma visão administrativa empresarial para a federação, para que a gente consiga ter credibilidade para atrair mais recursos, mais apoiadores, e consequentemente, dar uma maior apoio aos nossos entes federados, que são as ligas e os clubes profissionais – disse.
Ciente de que terá pela frente uma caminhada muito difícil, o empresário diz que o processo é democrático, mas aposta em suas propostas para conquistar a confiança dos representantes das entidades desportivas que compõem a federação.
– Eu espero uma eleição difícil, não pelo colégio eleitoral, mas porque é uma eleição que sempre foi pautada pela falta de transparência, pelo prisma da caixa preta, que se tornou a FAF. A minha preocupação e a dificuldade que vamos enfrentar é isso, mas a gente está preparado para tudo e vamos à luta. Nada na minha vida foi fácil e nem será. Com relação a propositura de outras candidaturas, eu acredito que o espaço é democrático e não há problema nenhum. Conheço, respeito profundamente e até admiro alguns adversários que possam vir – finalizou o ex-presidente do Tricolor de Aço.
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