 ocorrido em dezembro de 2024){kind=link}
Paulo Juvêncio de Melo Israel, conhecido como Paulo Onça, foi um dos maiores nomes da música popular do Amazonas, com mais de quatro décadas dedicadas ao samba e à cultura amazonense. Compositor, cantor e símbolo da boemia manauara, ele deixa um legado inestimável de mais de 130 composições que embalaram carnavais e rodas de samba, sendo interpretadas por artistas nacionais como Zeca Pagodinho, Jorge Aragão e Exalta Samba.
Natural de Manaus, Paulo Onça se destacou não apenas pela qualidade musical, mas também pela generosidade e presença marcante em eventos culturais da cidade. Seu samba-enredo “Nem Verde e Nem Rosa” é considerado um clássico, eternizado na vitória da escola de samba Vitória Régia, em 1990.
Tragédia e Morte
Infelizmente, Paulo Onça faleceu hoje, 26 de maio de 2025, no Hospital Universitário Getúlio Vargas, depois de ter recebido os primeiros atendimentos no Hospital Pronto Socorro João Lúcio, em Manaus, após cinco meses de internação. A hospitalização foi consequência de um violento espancamento ocorrido em 05 de dezembro de 2024, na Rua Major Gabriel, bairro Praça 14. O agressor, identificado como Adeilson Duque Fonseca, conhecido como “Bacana”, fugiu sem prestar socorro.
Após lutar bravamente pela vida, Paulo não resistiu às complicações causadas pelos ferimentos.
Legado Cultural
A morte de Paulo Onça gera comoção profunda em todo o Amazonas. Artistas, sambistas e admiradores lamentam a perda de um ícone que não apenas engrandeceu o samba amazonense, mas também levou sua música para além das fronteiras do Norte do Brasil.
Sua trajetória é símbolo de resistência cultural, amor à música e ao povo do Amazonas. Mesmo com sua partida, a obra de Paulo Onça seguirá viva, sendo referência para futuras gerações.