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O mercado financeiro reduziu, pela segunda semana consecutiva, sua projeção para a inflação de 2025, segundo o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (2). A mediana das expectativas para a inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), caiu de 5,50% para 5,46% este ano, refletindo expectativas mais moderadas para a evolução dos preços.
Apesar da queda, a mediana das projeções do mercado financeiro para a projeção da inflação oficial permanece acima do teto da meta fixada em 4,5%.
Para 2026, o Boletim Focus mostra que a mediana do mercado financeiro manteve a projeção de inflação inalterada em 4,50%. Em 2027, o indicador também ficou inalterado em 4%.
Desde janeiro de 2025, o Brasil adotou o regime de meta contínua de inflação, em que a inflação acumulada em 12 meses é avaliada todo mês — e não apenas ao fim do ano, como era antes.
A meta e o índice de preços são definidos pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), e o Banco Central é responsável por tomar medidas para manter a inflação dentro dos limites estabelecidos.
O CMN determinou como centro da meta de inflação a ser perseguida pelo BC em 3%, podendo oscilar entre 1,5% (piso) e 4,5% (teto).
Veja outras projeções do Boletim Focus
PIB (Produto Interno Bruto)
- 2025: projeção levemente reduzida de 2,14% para 2,13%.
- 2026: expectativa subiu de 1,70% para 1,80%.
Taxa Selic (juros básicos)
- 2025: expectativa mantida em 14,75% pela quarta semana consecutiva. Atualmente, a taxa básica de juros da economia está em 14,75% ao ano.
- 2026: permanece em 12,50%.
Dólar
- 2025: permanece em R$ 5,80.
- 2026: mantido em R$ 5,90.
Balança Comercial
- 2025: a mediana das projeções subiu levemente de US$ 74,75 bilhões para US$ 75 bilhões.
- 2026: avançou levemente de US$ 78,50 bilhões para US$ 78,55 bilhões.
Investimento estrangeiro direto
- 2025: foi mantido em US$ 70 bilhões.
- 2026: também ficou estável em US$ 70 bilhões.
Fonte: ICL Notícias