Os índices futuros dos EUA operam em baixa nesta quarta (26), em meio a incertezas sobre as tarifas do presidente Donald Trump.
O governo já indicou que a próxima rodada de tarifas dos EUA pode ser mais direcionada. No entanto, na terça-feira, Trump afirmou que não deseja abrir muitas exceções, mas acrescentou que “provavelmente será mais leniente do que recíproco, porque, se fosse totalmente recíproco, isso tornaria as coisas muito difíceis para as pessoas”.
Brasil
O Ibovespa subiu 0,57%, aos 132.067,69 pontos. Pela primeira vez em seis meses, alcançou os 133 mil, com 133.471,08 pontos na máxima do dia. No final, devolveu uma parte dos ganhos, mas a alta manteve-se consistente. O dólar comercial perdeu 0,75% diante do real, a R$ 5,709.
Estados Unidos
Dow Jones Futuro: -0,11%
S&P 500 Futuro: -0,12%
Nasdaq Futuro: -0,15%
Ásia
Os mercados fecharam com alta na expectativas de tarifas de Trump mais brandas.
Shanghai SE (China), -0,04%
Nikkei (Japão): +0,65%
Hang Seng Index (Hong Kong): +0,60%
Kospi (Coreia do Sul): +1,08%
ASX 200 (Austrália): +0,71%
Europa
Os mercados europeus operam mistos, enquanto investidores aguardam a “Declaração de Primavera” da Ministra das Finanças do Reino Unido. Espera-se uma leve queda da inflação no país, para 2,8% em fevereiro. Devem ser anunciados bilhões de libras em cortes de gastos para reduzir o déficit orçamentário.
FTSE 100 (Reino Unido): +0,04%
DAX (Alemanha): -0,16%
CAC 40 (França): -0,27%
FTSE MIB (Itália): +0,12%
STOXX 600: -0,26%
Petróleo
Os preços sobem depois da ameaça dos EUA de impor tarifas contra países que importam petróleo e gás da Venezuela e depois que os estoques de petróleo bruto dos EUA caíram mais do que o esperado.
Petróleo WTI, +0,25%, a US$ 69,17 o barril
Petróleo Brent, +0,26%, a US$ 73,19 o barril
Agenda
O julgamento de Jair Bolsonaro e outros sete acusados pela tentativa de golpe de Estado segue para o segundo dia nesta quarta, com o Supremo Tribunal Federal (STF) votando sobre a aceitação da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Nos EUA, a agenda econômica inclui a divulgação de dados sobre bens duráveis, além dos estoques semanais de petróleo, que podem influenciar as projeções econômicas globais. Já no Brasil, o dia traz dados sobre transações correntes e fluxo cambial, além de números do governo central relativos a fevereiro.
Fonte: ICL Notícias