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Os índices futuros dos Estados Unidos operam no campo no negativo, nesta segunda-feira (5), em semana marcada pela “Superquarta”, quando há decisões de política monetária no Brasil e nos EUA.
Enquanto por lá a expectativa é de manutenção dos juros pelo Fed (Federal Reserve, o banco central estadunidense), numa banda entre 4,25% e 4,50%, no Brasil, as projeções indicam que o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central deverá ajustar em 0,25 ponto percentual a taxa básica de juros, a Selic, que passará de 14,25% para 14,50% ao ano.
Na sexta-feira (2), os principais índices de Wall Street subiram, com o S&P 500 acumulando seu nono ganho consecutivo, a maior sequência desde 2004. Com isso, o indicador recuperou todas as perdas sofridas desde 2 de abril, quando o presidente Donald Trump anunciou o pacote chamado de “tarifas recíprocas”.
O avanço foi impulsionado pelo otimismo em torno de possíveis negociações comerciais entre EUA e China, embora nenhum acordo tenha sido oficializado até o momento.
Ainda nos Estados Unidos, os investidores aguardam para esta segunda-feira os resultados do PMI de serviços, que mede a atividade do setor de serviços no mês passado; e o ISM de serviços, outro indicador relevante para o desempenho do setor, que também pode trazer pistas sobre a saúde da economia norte-americana.
Por aqui, a agenda traz a divulgação do Boletim Focus do Banco Central, com projeções de mais de cem analistas do mercado financeiro sobre dados macroeconômicos.
Brasil
O Ibovespa fechou a sexta-feira (2) com leve alta de 0,05%, aos 135.133,88 pontos, um ganho de 66,91 pontos.
Na semana, o principal indicador da Bolsa brasileira acumula alta de 0,29%, a quarta seguida no azul.
Já o dólar comercial recuou 0,41%, cotado a R$ 5,654, enquanto os DIs (juros futuros) terminaram mistos.
O Ibovespa acompanhou o movimento positivo dos mercados internacionais. As bolsas de Nova York fecharam com alta generalizada, com a notícia de provável arrefecimento da guerra comercial deflagrada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Europa
As bolsas europeias operam sem direção única, nesta segunda-feira, exceto o FTSE 100, do Reino Unido, que está fechado devido a um feriado bancário. Os agentes aguardarão a decisão do Fed dos EUA, além de dados econômicos locais e balanços corporativos que serão divulgados ao longo da semana.
STOXX 600: +0,11%
DAX (Alemanha): +0,51%
FTSE 100 (Reino Unido): fechado por feriado
CAC 40 (França): -0,37%
FTSE MIB (Itália): -0,04%
Estados Unidos
Os índices futuros dos EUA começam a semana no campo negativo, com as atenções dos agentes voltadas para a reunião do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), que começa nesta terça-feira (6) e termina na quarta-feira (7). Há um consenso dos agentes de que o banco central estadunidense deve manter os juros inalterados.
Dow Jones Futuro: -0,52%
S&P 500 Futuro: -0,62%
Nasdaq Futuro: -0,67%
Ásia
Os mercados asiáticos seguem fechados devido a feriados na China continental, no Japão, na Coreia do Sul e em Hong Kong. Investidores na região da Ásia e do Pacífico seguem atentos a novidades da guerra comercial entre EUA e China.
Na Austrália, as ações caíram nesta segunda-feira depois que o primeiro-ministro Anthony Albanese conquistou um segundo mandato consecutivo.
Shanghai SE (China), fechado por feriado
Nikkei (Japão): fechado por feriado
Hang Seng Index (Hong Kong): fechado por feriado
Kospi (Coreia do Sul): fechado por feriado
ASX 200 (Austrália): -0,97%
Petróleo
Os preços do petróleo operam com forte baixa nesta segunda, depois que a Opep+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados) concordou em aumentar a produção pelo segundo mês.
Petróleo WTI, -2,26%, a US$ 56,97 o barril
Petróleo Brent, -2,14%, a US$ 59,98 o barril
Agenda
Nos EUA, a agenda traz as divulgações do PMI de serviços e o ISM de serviços de abril.
Por aqui, no Brasil, a taxa de pobreza no Brasil caiu de 21,7% para 20,9% em 2024, segundo o Banco Mundial, o que representa 45,8 milhões de pessoas vivendo com menos de R$ 50 por dia. A melhora é atribuída principalmente ao aquecimento do mercado de trabalho e ao aumento real dos salários. Regiões rurais, jovens e pessoas negras registraram os maiores avanços. No entanto, a alta nos preços dos alimentos comprometeu o poder de compra das famílias mais vulneráveis. O ritmo de queda da pobreza vem desacelerando: em 2023, a redução foi maior, de quase 2 pontos percentuais. A previsão para 2025 é de nova queda, mas ainda mais modesta, diante de um cenário de menor crescimento econômico, juros altos e espaço fiscal limitado para políticas sociais. Ao mesmo tempo, a desigualdade segue elevada, com índice de Gini de 51,7%.
*Com informações do InfoMoney e Bloomberg
Fonte: ICL Notícias