Índices futuros operam mistos à espera de acordo EUA-China

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Os índices futuros dos EUA operam sem direção única, nesta manhã de sexta-feira (9), após o fechamento positivo das Bolsas de Wall Street na véspera, com os investidores repercutindo o anúncio de acordo bilateral entre Estados Unidos e Reino Unido em meio à guerra comercial deflagrada pelo presidente Donald Trump.

Segundo Trump, uma tarifa básica de 10% seguirá em vigor, embora os termos finais ainda estejam em negociação.

Agora, os agentes estão à espera de um acordo EUA e China, o que deve acontecer no fim de semana, na Suíça, quando representantes dos dois países se sentam para conversar.

O destaque da agenda no exterior hoje são as falas do presidente do Banco da Inglaterra, Andrew Bailey, e os dirigentes do Fed (Federal Reserve, o banco central estadunidense) Michael Barr, Adriana Kugler e John Williams (Fed de Nova York), que participam de uma conferência em Reykjavik, na Islândia. Também estão previstos discursos de Thomas Barkin (Fed de Richmond) e Austan Goolsbee (Fed de Chicago), que participam de outros eventos.

No Brasil, o mercado brasileiro acompanha a divulgação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de abril, às 9h.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa pela manhã do lançamento da calculadora de Renda Variável (REVAR) desenvolvida pela Secretaria da Receita Federal em parceria com a B3.

Brasil

O Ibovespa encerrou a quinta-feira (8) com alta parruda de 2,12%, aos 136.231,90 pontos, um ganho de 2.834,38 pontos. No meio do pregão, o IBOV chegou a renovar a máxima histórica, ao chegar em 137.634,57 pontos, ultrapassando os 137.469,26 pontos de 28 de agosto de 2024.

Por sua vez, o dólar comercial caiu 1,47%, a R$ 5,661, depois de três altas seguidas. E os DIs (juros futuros) terminaram com predomínio de baixas. Isso porque a leitura dos agentes do mercado financeiro sobre o comunicado do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, anunciado na quarta-feira (7) com a elevação da taxa básica de juros, a Selic, de 14,25% para 14,75%, foi entendido como um sinal de que o ajuste do indicador pode estar próximo do fim.

Mas o que deu o tom mesmo ontem foi o mercado externo. O anúncio de um acordo bilateral entre o governo de Donald Trump e o Reino Unido trouxe alívio aos mercados em meio à guerra comercial deflagrada pelo republicano.

Europa

As bolsas europeias operam com alta após o Reino Unido e os EUA confirmarem um acordo bilateral em meio à guerra comercial deflagrada pelo presidente Donald Trump.

STOXX 600: +0,41%
DAX (Alemanha): +0,55%
FTSE 100 (Reino Unido): +0,41%
CAC 40 (França): +0,58%
FTSE MIB (Itália): +0,75%

Estados Unidos

Os índices futuros dos EUA operam mistos, com os agentes à espera, agora, de acordo entre Estados Unidos e China. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, e o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, devem se reunir com autoridades chinesas na Suíça neste fim de semana.

Dow Jones Futuro: -0,08%
S&P 500 Futuro: +0,09%
Nasdaq Futuro: +0,22%

Ásia

Os mercados asiáticos fecharam sem direção única nesta sexta-feira, com investidores digerindo os dados comerciais da China referentes a abril. As exportações chinesas cresceram no mês, apesar da pressão das tarifas norte-americanas, elevadas no mês passado. Já as importações mostraram sinais de recuperação, em meio ao reforço dos estímulos por parte de Pequim.

Shanghai SE (China), -0,30%
Nikkei (Japão): +1,56%
Hang Seng Index (Hong Kong): +0,40%
Kospi (Coreia do Sul): -0,09%
ASX 200 (Austrália): +0,48%

Petróleo

Os preços do petróleo sobem impulsionados pelas esperanças de um avanço nas negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China, os dois maiores consumidores de petróleo do mundo.

Petróleo WTI, +1,32%, a US$ 60,70 o barril
Petróleo Brent, +1,24%, a US$ 63,62 o barril

Agenda

Na agenda internacional, destaque para a conferência em Reykjavik, na Islândia, que reúne representantes de bancos centrais.

Por aqui, no Brasil, o ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou que o presidente Lula assinará memorandos com a China para ampliar investimentos em ferrovias no Brasil, durante visita ao país asiático. O foco será nos projetos da Fico e Fiol, que formam um corredor ferroviário de 2,7 mil km entre o Centro-Oeste e o litoral da Bahia. A iniciativa visa facilitar o escoamento de commodities até o Pacífico, via Porto de Chancay, no Peru. Segundo Renan, o momento geopolítico favorece o Brasil como destino de capital chinês. Lula embarca neste domingo (11).

*Com informações do InfoMoney e Bloomberg





Fonte: ICL Notícias

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