Índices futuros operam em queda com dados do PIB dos EUA

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Os índices futuros de Nova York operam em movimento negativo, enquanto as bolsas europeias se movimentam sem direção única, nesta manhã de quarta-feira (30). Nos EUA, os agentes aguardam os dados do PIB do 1º trimestre e resultados de grandes empresas de tecnologia, como Microsoft e Meta.

Na Europa, os mercados operam mistos depois da divulgação do Produto Interno Bruto nos primeiros três meses do ano, que subiu 0,4% no período, conforme dados divulgados nesta manhã. O percentual superou a previsão consensual de crescimento econômico de 0,2%.

A Irlanda contribuiu significativamente para o crescimento econômico da região, com seu PIB aumentando 3,2% na comparação trimestral.

Na véspera, as bolsas de Nova York fecharam com alta após comentários do Secretário do Comércio, Howard Lutnick à CNBC, sobre um anúncio de acordo comercial dos EUA que acontecerá em breve, sem especificar o país.

Na véspera, o presidente Donald Trump também assinou uma ordem executiva que ameniza o impacto de suas tarifas sobre automóveis, impedindo que os impostos sobre veículos fabricados no exterior se acumulem com outras taxas e reduzindo os encargos sobre peças importadas usadas para fabricar veículos nos EUA.

Além dos dados do PIB, também serão divulgados nos Estados Unidos hoje o relatório de emprego privado (ADP) de abril e o índice de preços de gastos com consumo (PCE), principal métrica de inflação acompanhada pelo Fed.

No Brasil, serão divulgados o resultado primário de março, enquanto o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apresenta os dados da taxa de desemprego do mesmo mês. Também serão conhecidos os números de juros e spread bancário. À tarde, saem os dados da dívida pública, do fluxo cambial semanal e do Caged, que mede a criação de empregos formais.

Brasil

Pelo sétimo dia consecutivo, o Ibovespa, principal indicador da Bolsa brasileira, fechou com alta. Na terça-feira (29), o IBOV encerrou próximo da estabilidade, com +0,06%, aos 135.092,99 pontos.

O dólar comercial, por sua vez, perdeu 0,31%, cotado a R$ 5,631. Na mínima do dia, chegou a bater nos R$ 5,620. Os juros futuros (DIs) terminaram o dia mistos.

Embora a Vale tenha encerrado o dia com baixa de 0,37%, a Petrobras compensou com alta de 0,53%, mesmo com baixa forte do petróleo internacional. Os grandes bancos também subiram, com Itaú Unibanco avançando 0,80% e o Bradesco, +1,12%.

Europa

As bolsas europeias operam mistas, após o resultado do PIB do primeiro trimestre melhor que o esperado. O índice Stoxx 600 da Europa subiu 0,4%, com as ações do UBS Group AG em alta após seu lucro líquido superar as estimativas.

STOXX 600: +0,14%
DAX (Alemanha): +0,43%
FTSE 100 (Reino Unido): -0,07%
CAC 40 (França): +0,03%
FTSE MIB (Itália): -0,59%

Estados Unidos

Os índices futuros de Nova York recuam nesta manhã, com os agentes aguardando a apresentação do PIB do primeiro trimestre e a divulgação dos balanços de Microsoft e Meta, dando o pontapé inicial nos resultados das Sete Magníficas.

Dow Jones Futuro: -0,2%
S&P 500 Futuro: -0,22%
Nasdaq Futuro: -0,34%

Ásia

Os mercados asiáticos fecharam majoritariamente com alta, acompanhando Wall Street, ao mesmo tempo em que agentes repercutiam dados econômicos e corporativos na região.

Shanghai SE (China), +0,69%
Nikkei (Japão): +0,57%
Hang Seng Index (Hong Kong): +0,51%
Kospi (Coreia do Sul): -0,34%
ASX 200 (Austrália): +0,64%

Petróleo

Os preços do petróleo caíram levemente nas negociações iniciais da manhã asiática de quarta-feira, à medida que a guerra comercial deflagrada pelo presidente Donald Trump levantaram preocupações sobre o enfraquecimento do crescimento econômico global e da demanda por combustíveis.

Petróleo WTI, -1,95%, a US$ 59,23 o barril
Petróleo Brent, -1,84%, a US$ 63,07 o barril

Agenda

Nos Estados Unidos, saem os dados do emprego privado (ADP) de abril, o PIB do 1º tri, o índice de inflação PCE de março e moradias pendentes, também de março.

Por aqui, no Brasil, em 2024, 23 milhões de brasileiros acima de 16 anos fizeram apostas nas chamadas bets, segundo pesquisa da Anbima com o Datafolha. O número representa 15% da população e cresceu em relação a 2023 (14%). Quase metade dos apostadores (47%) está endividada e 16% enxergam as bets como investimento. A maioria é homem e jovem, sendo 25% da geração Z. A média de gasto mensal é de R$ 216 entre os mais frequentes. Cerca de 10% dos apostadores apresentam tendência ao vício. E 52% afirmam tentar recuperar perdas apostando novamente.

*Com informações do InfoMoney e Bloomberg





Fonte: ICL Notícias

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