Eleições em Portugal: pesquisa de boca de urna aponta vitória da direita

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Por Brasil de Fato

A coalizão de direita moderada que governa Portugal deve vencer as eleições legislativas antecipadas deste domingo (18), mas precisará negociar apoios para alcançar a maioria no parlamento. É o que apontam pesquisa de boca de urna divulgada pela emissora pública RTP no final da tarde, após o fechamento das urnas.

De acordo com os dados, a coalizão liderada pelo partido Aliança Democrática (AD), do primeiro-ministro interino Luís Montenegro, obteve entre 29% e 34% dos votos, à frente do Partido Socialista, com 21% a 26%, e do partido de extrema direita Chega, com 20% a 24%.

Portugal

O líder do Partido Social Democrata, Luis Montenegro. (Foto: Reuters)

Segundo estas previsões, a coligação de Montenegro poderá eleger entre 85 a 96 deputados. Já os socialistas poderão eleger entre 52 e 63 mandatos, enquanto para o Chega se preveem entre 50 e 61.

Advogado de 52 anos, Montenegro foi a figura central da campanha. A convocação de uma nova eleição foi decidida em março, após a aprovação de um voto de desconfiança do parlamento, em meio a suspeitas de conflito de interesses em relação às atividades de uma empresa de consultoria registrada em sua casa e em nome de seus filhos.

“Ninguém nunca foi tão transparente como eu”, disse o primeiro-ministro em seu último comício, em resposta ao líder da oposição socialista Pedro Nuno Santos, que o acusou de “misturar política e negócios” ao receber dinheiro de empresas privadas após tomar posse.

Extrema direita cresce em Portugal

Outro resultados importante da eleição é o crescimento do partido de extrema direita Chega, que deve com isso consolidar sua posição como terceira maior força política do país.

Pedro Pinto, liderança do Chega, disse à imprensa portuguesa que o resultado é histórico e acaba com o bipartidarismo no país. “Ainda não sabemos se vamos ficar em segundo ou em terceiro lugar. Aquilo que sabemos é que o sistema já está a tremer”, disse o deputado. “O Chega quebrou definitivamente o bipartidarismo em Portugal e assume-se como a grande alternativa de governo em Portugal.”



Fonte: ICL Notícias

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