Edu Moreira recebe a Medalha Tiradentes, maior homenagem da Assembleia Legislativa do RJ

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Criador do Instituto Conhecimento Liberta (ICL), Eduardo Moreira recebeu nesta quarta-feira (4) a medalha Tiradentes, principal homenagem concedida pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A proposta foi do deputado Jari Oliveira (PSB).

“Estou muito feliz por no dia de hoje poder homenagear Eduardo Moreira, por tudo que ele fez e vem fazendo em nome da população do Brasil”, explicou o parlamentar.

Entre os presentes estavam a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), o ex-ministro Edson Santos, além dos pais, uma ex-professora e uma amigo de infância do homenageado.

“Eduardo tem lado. Isso é muito importante na vida política hoje”, disse Jandira Feghali. “Principalmente nessa guerra de informação, nessa guerra de valores e nessa guerra cultural. Porque na guerra cuktural não é só divergir, é eliminar o adversário. E é isso que nós estamos vivendo. Ele já foi ameaçado, já conheceu situações muito difíceis, ele e sua família, porque essa extrema direita não disputa ideias, ela disputa a vida das pessoas, ela ameaça a sua existência. E é assim que ele vem, com toda a coragem e altivez, enfrentando algo que o mundo político deveria fazer”.

Moreira

.O criador do ICL disse que vem das camadas populares da população a inspiração para tentar enfrentar grandes interesses econômicos e políticos.

“É do povo que vem a energia para você ser capaz de ter a ousadia de enfrentar quem tem muio mais chance de ganhar do que você”, declarou. “Frei Betto me escreveu em sua primeira carta: espero que Deus te dê a bênção de que é melhor estar errado do lado dos oprimidos, do que estar certo do lado dos opressores”.

Edu explicou a importância de levar informação e conhecimento que sejam independentes.

“Anestesiados por essa montanha de informações, estamos hoje incapazes de perceber o sofrimento do outro. Até porque nos é negado ver o outro, saber o que o outro sofre.  Acho que é isso que o ICL traz: a possibilidade de a gente ver esse sofrimento”, definiu.

Ele propôs que essa dor mexa com todos e que essa posição de desconforto e revolta faça surgir a coragem necessária para tentar fazer verdadeiras mudanças.

“Nem que isso aconteça daqui a 200 anos”, disse.

 





Fonte: ICL Notícias

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