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Manaus (AM) – Manaus e Botafogo-PB empataram sem gols neste domingo, no estádio da Colina, na capital amazonense, pela 16ª rodada da Série C. Os visitantes foram mais perigosos, com chance clara perdida por Clayton e bola no travessão de Ederson, mas nada que mudasse o placar igual.
A partida acabou em uma confusão generalizada, protagonizada por membros da diretoria de ambos os clubes. Imagens, inclusive, flagram que o hoje conselheiro e ex-presidente do Belo, Guilherme Novinho, dá um tapa no rosto do diretor de futebol do Manaus, Giovanni Miranda. Até este momento as delegações discutiam verbalmente.
Foi quando a troca de farpas, que até então era verbal, mas já quente, transformou-se em pancadaria. Miranda reagiu ao tapa. O diretor executivo do time paraibano, Francisco Sales, que é filho de Novinho, interviu, e ambos chegaram a trocar socos.
Veja vídeo:
O árbitro da partida, Thiago Luis Scarascati, relatou todo o episódio – ou ao menos as partes flagradas pela arbitragem – na súmula do jogo. Na denúncia, Thiago conta que já havia precisado retirar o vice-presidente do Manaus, Giovanni Silva, pai de Giovanni Miranda, das arquibancada por reclamações acintosas contra a arbitragem.
Veja o relato na súmula:
Com informações do Globo Esporte Amazonas.
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Opinião do editor
Não é normal, mas esse confrontos extra futebol irão continuar ocorrendo em todos os locais do mundo.
Porem, o que precisamos destacar é a predisposição da nossa imprensa (Amazonas/Manaus) em sempre colocar na mesma vala de culpa, os representantes amazonenses.
Já está se tornando padrão, infelizmente, a culpa de tudo ser nossa.
E quando este editor, muitas vezes cobra postura mais enérgica diante de outros fatos, essa falta de postura alcança fatos como esse.
A imprensa não existe pra ser amiguinha. A imprensa não existe para se escudo e nem lança. A imprensa existe para narrar fatos, para tentar ser imparcial e quando não for possível, tem que prevalecer o bom senso.
É de incrível descabimento, sabendo o Manaus que é responsável mandante pelo jogo, que se permita agressões a ônibus, jogadores, torcedores ou dirigentes de clubes visitantes. Diante de tudo o que já passamos (futebol amazonas) seria BURRO cair nessas armadilhas. O Manaus vem demonstrando desde de sua criação/fundação, um discernimento que o difere não apenas nos resultados dentro de campo, mas principalmente fora de campo. Nossa imprensa toda já sabe e já reconheceu isso em diversas matérias e entrevistas. No entanto, sempre há os SEM NOÇÃO que vem colocar em cheque o que é nosso, ao invés de questionarem os que aqui chegam. Na cabeça desses, a maioria nunca jogou bola, os amazonenses tem que apanhar na cara, calados. Tem que ser ofendidos sem esboçar nem mesmo tristeza, porque na cabeça deles esse é o comportamento politicamente correto. PARCIALIDADE INVERTIDA, ou seja, não toma as dores pelos nossos, mas colaboram sem pestanejar com os de fora.
E antes de qualquer pensamento torto sobre esse que escreve, sou radialista, cronista, jornalista. Já joguei bola e na hora necessária, eu fico com os meus, sem esperar reconhecimento, simplesmente por ser DAQUI !
NÃO É POSSIVEL EXIGIR QUE O AMAZONENSE TENHA SANGUE DE BARATAS !
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