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Dia do Autismo. Amor, Desafios e Vitórias !

  1. Pessoas diagnosticadas com autismo têm sido, em números,  mais frequentes (cerca de 70 milhões de pessoas no mundo).
    Se antes era preciso que as pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista) se adaptassem ao mundo que as circundavam. Hoje é a sociedade, como um ENTE COLETIVO, que organiza-se a partir da conscientização sobre o Tema.   O autista traz consigo uma gama de responsabilidades por parte dos responsáveis e um universo de oportunidades de aprendizados.

Iniciativas como acolher, integrar, dividir espaços, fazem parte da nova forma de a sociedade comportar-se diante do AUTISTA.   Durante muito tempo, essas pessoas sofreram preconceitos, por serem diferentes. Diferentes em diversos aspectos,  pelo transtorno do neurodesenvolvimento fora de ritmo: Ou mais lento, ou muito muito muito mais rápido! Não é raro, autistas superdotados em assuntos diversos. Existem os que falam outro idioma sem nunca terem ido a uma aula. Outros tornam-se exímios matemáticos, ou jogadores e até mesmo os que desenvolvem o interesse pela história e transformam-se em especialistas.  Sabe-se do caso de um autista em Brasília, cego de nascença dos dois olhos, l que toca piano autodidaticamente. Outro caso é  o de uma criança de 10 anos no norte do Brasil que conhece e reconhece todas as bandeiras de todos os países do mundo. Em outras palavras,  ser autista não é significa ter limitação.


Luigi Orlando, tem 19 anos.  É um jovem diagnosticado com TEA e que leva uma vida absolutamente normal, cuja única diferença é um CID(Classificação Internacional de Doenças) marcado em seu atestado médico.

O desafio, iniciado pelos pais e assumido por Luigi é um exemplo de que com amor e compreensão, tudo é possível para eles.  Na primeira tentativa de ingresso em uma faculdade federal, ele foi aprovado e no mesmo ano na Universidade do Estado do Amazonas.   Ambas aprovações para o curso que desde a infância desejava: ciências biológicas.

Além disso, o jovem também frequenta o curso de Biomedicina em uma faculdade particular, com boa participação nas aulas e resultados bem satisfatórios. A Biologia sempre foi sua área de interesse e, ao adentrar à faculdade, Luigi já recebeu convite para estagiar e fazer pesquisas num dos maiores laboratórios de biomedicina do Norte do país, com atenção especial aos cuidados do idoso. E tem mais… Luigi já foi convidado para conhecer o Instituto de Biomedicina da Universidade de Leon (Espanha).

“Desde pequeno, meus pais me falaram sobre o autismo. Tenho acompanhamento médico, psicológico e principalmente da minha família… Gosto de ficar sozinho e de estudar. Eles me acompanham respeitando  meu espaço”, afirma o futuro pesquisador da Biologia.

Luigi com seu antigo professor de Biologia, Ricardo, grande incentivador para as pesquisas biológicas.


Helinho Oliveira, Hélio(boné) e Hélio Neto.

Hélio Neto é uma criança especial. Grande para sua idade, demorou a engatinhar e tentar andar. Foi quando os pais buscaram ajuda de especialistas, que identificaram o espectro autista.  Hélio , o  avô e a avó Solo E Céu, uma pedagoga com longa experiência na educação de crianças, foram a sustentação para que os pais( Helinho e Monik) compreendessem o desafio e oportunidades que viriam pela frente. Antes de tudo é preciso muita paciência, coisa fácil para quem ama. O  pai,  ex-aluno Salesiano, assim como o pai de Luigi (Toninho), já realinhou os objetivos de vida e fundou uma entidade para ajudar outras famílias com pessoas autistas. “Esse é um desafio novo que nos foi trazido pelo Hélio Neto. Sabemos das dificuldades que eles têm, mas sabemos também das alegrias que eles nos dão”, disse o pai orgulhoso.

Hélio Neto, aos cinco anos de idade e com a ajuda da avó, que elaborou um mapa de silabas, aprendeu em uma semana a ler. Motivo de alegria  não apenas para a família, mas para todos os amigos. O menino que não andava, hoje é um praticante na academia Jiu-Jitsu Club,  do Mestre Faixa Preta 4°  Dan, Betinho (Campos Elíseos) e acompanha o pai nos jogos de futebol.integração total.

O resultado não poderia ser outro, senão o de um garoto esperto que interage ao seu modo com todas as pessoas. “Ele é especial, assim como todos os autistas. Alguns tem mais dificuldade, mas não é culpa deles. Vamos trabalhar para dar melhores condições de vida para quem precisa de ajuda”, afirma Helinho Oliveira.

O Dia do Autismo é o Dia de toda sociedade cristã, evoluída e preocupada com a vida de todos os seus integrantes.

 

 

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