Ser destaque em uma Seleção que tem Lionel Messi não é e nunca foi missão fácil. Mesmo assim, Angel Di MAria sempre esteve lá, como fiel escudeiro e colaborador de um dos maiores jogadores de futebol de toda a história, sendo fundamental em muitas ocasiões em que supriu a Seleção Argentina, quando Messi não estava em seus melhores momentos. É admirado em todo o mundo por seu futebol e pacificidade, algo não muito comum na aguerrida seleção argentina.
Ídolo da Argentina e de todos os clube onde atuou, o meia-atacante Ángel Di María se despediu em grande estilo da Albiceleste. Na madrugada desta segunda-feira (15), a equipe comandada por Lionel Scaloni venceu a Colômbia por 1 a 0 e conquistou o título da Copa América.
Aos 36 anos, Di María confirmou após a partida que o triunfo sobre os colombianos foi sua última partida com a camisa da seleção. O camisa 11 também revelou o que conversou com Scaloni durante a comemoração.
“[Scaloni] Me pediu que jogue mais um [jogo]. Para celebrar com a torcida, receber uma ovação. E eu disse o que já havia dito: ganhamos do Brasil no Maracanã, ganhei tudo, bicampeão agora… Terminou de maneira perfeita. Melhor que isso é impossível”, afirmou Fideo ao repórter Gastón Edul, da TyC Sports.
Di María disputou 145 partidas pela Argentina e conquistou seis títulos, incluindo troféus pelas seleções olímpica e de base: Mundial Sub-20 (2007), Olimpíada (2008), duas Copas América (2021 e 2024), Finalíssima (2022) e a Copa do Mundo do Catar (2022).
Líder das Eliminatórias, a Albiceleste volta a campo em setembro para enfrentar o Chile, pelas Eliminatórias, na Argentina. Aposentado da seleção, Di María deverá estar presente apenas para receber homenagens dos torcedores.