Manaus comemorou sábado, (24), 351 anos, como a sexta cidade mais rica do país e com uma população de mais de 2,2 milhões de habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Neste ano tão atípico em razão da pandemia causada pelo novo coronavírus, com celebrações suspensas, alguns deputados da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) fizeram uma reflexão sobre a cidade, problemas, avanços, recordações, sentimentos e lugares da metrópole que se tornou a capital do Estado.
O presidente da Aleam, deputado Josué Neto (PRTB) expressou seu amor por Manaus falando do seu orgulho em ser manauara. “Tenho muito orgulho de ser manauara. De ter nascido em Manaus. Uma cidade generosa de várias maneiras. Só desejo que Deus nos abençoe com um futuro próspero com mais qualidade de vida para nossa gente”, refletiu.
Esperança – Alessandra Campêlo (MDB), vice-presidente da Casa aproveitou a data para destacar a esperança por dias melhores. “Que nesse ano, possamos olhar para a nossa Manaus com carinho e a esperança de que há um futuro próspero para o povo acolhedor e trabalhador que vive nela. Parabéns pelos seus 351 anos, Manaus!”.
Sua colega deputada Therezinha Ruiz (PSDB), que também já foi vereadora de Manaus e lidou com as demandas do município, falou sobre uma das características mais marcantes de Manaus: seu povo acolhedor. Para a deputada, o manauara é um povo que está sempre disposto a ajudar e abrigar a todos, porém, Ruiz destaca a necessidade da conscientização ambiental, possibilitando a construção de uma cidade mais aprazível, com ruas arborizadas, praças ajardinadas, áreas verdes protegidas e menos poluição nos igarapés. “Um trabalho que já vem sendo realizado pela Prefeitura de Manaus, mas que é responsabilidade de todos”, destacou, explicando a importância do aumento de investimentos em educação ambiental e conscientização, especialmente entre as crianças e jovens. “Assim, teremos uma Manaus ambientalmente sustentável e com mais qualidade de vida”, apontou.
Povo acolhedor – A característica de povo acolhedor é confirmada pelos deputados Carlinhos Bessa (PV) e João Luiz (PRB), que não nasceram na cidade, mas foram por ela acolhidos. João Luiz diz ter ciência dessa característica manauara “não por ouvir falar, mas por ter sido acolhido, junto com a minha família, há 11 anos”. João Luiz é natural do Rio de Janeiro (RJ), porém recebeu o título de Cidadão do Amazonas, concedido pela Aleam, e o Diploma de Cidadão de Manaus, pela Câmara Municipal de Manaus (CMM).
Provando que já é manauara mesmo, o deputado mostra a paixão pela culinária local, especialmente pelo famoso “x-caboquinho”, tradicional nos cafés regionais frequentados pelo parlamentar nas comunidades e bairros, mesmos os mais longínquos, da capital. “O sentimento que nutro por Manaus é de gratidão. Agradeço a confiança que tem sido depositada em mim pelos manauaras e pela própria cidade”, disse, ratificando seu compromisso de retribuir essa confiança e carinho com trabalho, respeito, comprometimento e, acima de tudo, responsabilidade.
Terra de oportunidades – Já o deputado Carlinhos Bessa é natural do município de Tefé (distante 522 km da capital) e se mudou para a capital para cursar faculdade de Direito. “Aqui, tive a oportunidade de me desenvolver profissionalmente e criei um sentimento especial por essa cidade querida, de um povo valente e trabalhador”, disse, ressaltando sua gratidão pela acolhida, e reforçando seu compromisso com a cidade e seus moradores.
“É como alguém da família, que você só quer o melhor”, foi assim que o deputado Wilker Barreto (Podemos) definiu seu sentimento pela aniversariante. Barreto relembra sua ligação com um dos bairros mais tradicionais da cidade, o Parque Dez de Novembro, onde foi criado. É de lá que ele aponta dois lugares que tem um carinho especial: a feirinha e a igreja Nossa Senhora de Lourdes. O primeiro, aponta o deputado, é onde compra tapioca com queijo e tucumã, leva para casa para o café com a família, assim como encontra amigos e pode conversar e curtir um lanche tipicamente manauara. Já a igreja remete à religiosidade e local de fortalecimento de sua fé. “Gosto também de estar próximo da natureza e frequento, com os amigos, a área do Tarumã, que é um ambiente de paz e diversão dentro da nossa cidade”, disse.
Paisagem – Quem também destacou a admiração por lugares que permitam maior contato com a natureza foi o deputado Dermilson Chagas (Podemos), que apontou gostar de apreciar o pôr do sol próximo ao rio Negro, nos portos de Manaus e da Ceasa. Chagas também falou da sua admiração pelos prédios históricos do centro de Manaus, e claro, o mais famoso deles e cartão postal da cidade, o Teatro Amazonas. “Precisamos valorizar essa história e resgatar a sua importância, mostrando sua força econômica, com o ciclo da borracha, passando pela industrialização com o Distrito Industrial, as potencialidades do setor pesqueiro, por exemplo”.
Origem – Manaus nasceu como um pequeno arraial formado em torno da fortaleza de São José do Rio Negro, erguido pelos portugueses em 1669, com o objetivo de defender as terras do norte do Brasil das investidas dos espanhóis.
Esse núcleo urbano foi, pouco a pouco crescendo, sendo elevado a vila no ano de 1838 e à província (cidade), em 24 de outubro de 1848.
Diretoria de Comunicação da Aleam
Texto: Joyce Campos