O cenário descrito por Raphaela Ramos e Renato Grandelle em O Globo é dramático. Depois de meses de seca e queimadas históricas, o Pantanal vive hoje um caos humanitário: de acordo com dados do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), cerca de 13 mil pessoas foram impactadas pelo fogo no Mato Grosso e no eixo entre Corumbá e Serra do Amolar, no Mato Grosso do Sul.
Muitas famílias viram o fogo chegar às portas de suas casas, que queimou a vegetação, a lavoura e os animais de suas propriedades e do entorno. Sem ter como se manter, a falta de comida e de água potável virou um problema crônico em diversas áreas. “Precisamos que as autoridades abram os olhos para socorrer nosso Pantanal e a vida ribeirinha”, alertou a pescadora Leonida Aires de Souza à reportagem. “Nós não queremos ir para a cidade. Somos ribeirinhos, pantaneiros, nossas famílias vivem aqui há centenas de anos. Pedimos que as pessoas enviem alimentos, e vamos fazer o reflorestamento”.
ClimaInfo, 30 de novembro 2020.
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