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Ctara realizará palestra sobre a Síndrome de Burnout, na Vila Olímpica

 

O Centro de Treinamento de Alto Rendimento do Amazonas (Ctara), administrado pela Secretaria de Estado de Juventude, Esportes e Lazer (Sejel), vai realizar no próximo dia 24 de maio, às 15h, a palestra “Síndrome de Burnout”, com os psicólogos esportivos Ester Ferreira Machado e Matheus Vasconcelos Torres.

O evento será realizado no auditório da Vila Olímpica de Manaus, localizado no bairro Dom Pedro, zona centro-oeste da capital. Somente 100 vagas estarão disponíveis e as inscrições poderão ser realizadas por meio do link https://www.even3.com.br/even3carlosjunior.

“A síndrome de Burnout é mais uma doença da atualidade, discreta e que compromete o desenvolvimento pessoal e profissional das pessoas. Será um momento importante para se fazer entender a síndrome e ajudarmos nossos atletas a se prevenirem dos prejuízos causados por esse mal”, destacou o secretário da Sejel, Caio André de Oliveira.

Caracterizada por uma exaustão mental, física e emocional extrema, a síndrome de Burnout é resultado do acúmulo excessivo de atividades no trabalho, que geram situações estressantes, demasiadamente exigentes e que acumulam muita carga e pressão para a realização de determinado objetivo. Além desses, a pluralidade de atividades, o perfeccionismo extremo, os curtos prazos, as demandas incessantes, entre outras, são algumas das causas fundamentais para que essa doença se manifeste, causando prejuízos imensos ao portador.

Dentre as ações negativas para os que sofrem desta doença estão a ausência no trabalho, isolamento, agressividade, irritabilidade, mudanças bruscas de humor, lapsos de memória, baixa autoestima, pessimismo, depressão e ansiedade. Já as manifestações físicas que também podem estar associadas à doença são dor de cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma e distúrbios gastrintestinais.

De acordo com o coordenador do evento, Carlos Júnior, a palestra será voltada para o público acadêmico e atletas. “Nosso objetivo é levar esses conhecimentos aos estudantes dos cursos de Psicologia e Educação Física, que são os que tendem a lidar diretamente com o assunto, até que sejam colocados em prática com os esportistas e demais profissionais. Queremos mostrar também aos atletas do Ctara, que são os mais propensos a adquirirem esse tipo de doença, por conta da rotina de atividades e das cobranças feitas por eles mesmos quantos aos resultados das competições, de modo a fazê-los entender o assunto e incentivá-los procurar ajuda, caso sintam os sintomas ou apenas queiram falar sobre o tema”, afirmou.

Burnout – Também conhecida como “Síndrome do Esgotamento Profissional”, esta doença é comum em profissionais ou pessoas que atuam sob pressão, e em ambientes de grande competitividade ou responsabilidade. Traduzindo do inglês, “burn” (queima) e “out” (exterior) quer dizer queima (do) exterior, esgotamento.

Vale ressaltar que a síndrome também pode acontecer quando o profissional planeja ou é indicado para realizar trabalhos muito difíceis, uma vez que tal ação está pautada por um objetivo específico e, quando não realizado, o indivíduo pode, por algum motivo, acreditar que não tem capacidade suficiente para cumprir, resultando em um estado de depressão profunda, ocasião em que é essencial procurar apoio profissional ao surgimento dos primeiros sintomas.

Debate – De acordo com Ester Ferreira, psicóloga do Ctara, é de suma importância debater o assunto no meio esportivo, até porque os atletas tendem a se estressar bastante na busca dos seus objetivos.

“Este é assunto que deve ser debatido sempre que possível, pois é algo que está diretamente relacionado aos atletas de alto rendimento, seja pelas pressões provocadas, ou mesmo pelas exigências que o esporte traz consigo, e que podem levar alguns dos seus praticantes ao desgaste físico e mental. Da mesma forma, o excesso de treinos, a pressão psicológica, a ansiedade, as competições, a pouca recuperação, enfim, tudo isso acaba levando ao estresse e é preciso cuidar, para que isso não atrapalhe o desempenho, mas principalmente, que não prejudique a saúde do atleta”, concluiu.

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