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Por Brasil de Fato
Na manhã da sexta-feira 9 de maio, uma comitiva de cerca de 80 pessoas, entre brasileiros e estrangeiros, pega a estrada em direção ao Agreste de Pernambuco para conhecer três tecnologias sociais de convivência com o Semiárido e que podem ajudar outras comunidades pelo mundo na adaptação às mudanças climáticas. O intercâmbio é financiado pelo Fundo de Adaptação, da Organização das Nações Unidas (ONU). Integram a comitiva representantes de entidades da África, Ásia e América Latina que gerenciam o fundo.
Ao longo da manhã, o grupo transita pelas zonas rurais dos municípios de Vertentes e Vertente do Lério, onde conhecerá as cisternas de placa com capacidades de 16 e 52 mil litros, os bancos de sementes crioulas, o Fundo Rotativo Solidário, feiras e programas de acesso a alimentos, a Escola de Agrofloresta e a premiada tecnologia de reúso de águas cinzas no sistema agroflorestal (RAC/SAF) – reconhecida pelo prêmio Pacto contra a Fome em dezembro de 2024.

Família sertaneja posa ao lado de sua cisterna de placa – Ana Lira / ASA Brasil
Comitiva e troca de conhecimento
No turno da tarde, em Surubim (PE), a comitiva participa de um seminário para a troca de conhecimentos sobre adaptação climática em zonas secas. O grupo retorna ao Recife no fim do dia. O intercâmbio é realizado pela organização não governamental Centro Sabiá com recursos do Fundo de Adaptação da ONU, que financia projetos de adaptação às mudanças climáticas em países em desenvolvimento.
Fonte: ICL Notícias