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As bolsas mundiais operam em trajetória positiva, nesta manhã de segunda-feira (14), após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter anunciado no fim de semana um alívio tarifário para produtos tecnológicos.
O governo Trump isentou smartphones, computadores e outros eletrônicos das chamadas tarifas recíprocas, o que pode aliviar a surpresa dos consumidores com os preços, ao mesmo tempo que beneficia gigantes da eletrônica, como Apple Inc. e Samsung Electronics Co. As isenções se aplicam a smartphones, laptops, discos rígidos e processadores de computador e chips de memória. Esses itens eletrônicos populares geralmente não são fabricados nos EUA. Estabelecer uma fabricação doméstica levaria anos. A orientação foi divulgada pela Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA na noite de sexta-feira (11).
Contudo, no domingo (13), Trump e o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, sugeriram que as isenções não eram permanentes, gerando mais incerteza.
No Brasil, a agenda econômica tem como destaque a divulgação do Boletim Focus, relatório semanal do Banco Central que compila as projeções de economistas para os principais indicadores do país.
Brasil
O Ibovespa acompanhou o fluxo das bolsas de Nova York, e encerrou a sexta-feira (11) com alta de 1,05%, aos 127.682,40 pontos, um ganho de 1.327,65 pontos. Na semana, o IBOV acumulou alta de 0,59%.
O principal indicador da Bolsa brasileira foi impulsionado pelas ações da Vale (VALE3) e da Petrobras (PETR3;PETR4), que dispararam no pregão.
Os papéis da Vale subiram 1,67%, enquanto os da Petrobras, +1,99%. Ambas foram embaladas por suas respectivas commodities no mercado externo – minério de ferro e petróleo, respectivamente.
Mas o assunto do dia continuou sendo a escalada da guerra comercial entre Estados Unidos e China. Na sexta, o governo chinês anunciou que aumentaria, a partir de sábado (12), as tarifas sobre os produtos dos Estados Unidos de 84% para 125%, em novo revide à guerra tarifária imposta pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
Já o dólar à vista teve queda de 0,49%, a R$ 5,8698. Na semana, contudo, a moeda acumulou alta de 0,54%.
Europa
As bolsas europeias operam no campo positivo, com investidores reagindo à notícia de que os EUA concederam isenção tarifária a produtos de tecnologia. Na semana, estarão no radar dos agentes os dados de inflação de alguns países e balanços corporativos.
STOXX 600: +2,19%
DAX (Alemanha): +2,45%
FTSE 100 (Reino Unido): +1,91%
CAC 40 (França): +2,13%
FTSE MIB (Itália): +2,32%
Estados Unidos
Os índices futuros de Nova York sobem hoje, repercutindo o alívio tarifário dado pelo governo Trump a produtos tecnológicos e com os agentes à espera de resultados de grandes bancos, como Goldman Sachs, Bank of America e Citigroup. Outros pesos-pesados também estão na agenda, incluindo a gigante do streaming Netflix e a aérea United Airlines.
Na agenda, também estão previstas falas de dirigentes do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), como Christopher Waller, Thomas Barkin, Patrick Harker e Raphael Bostic.
Dow Jones Futuro: +0,93%
S&P 500 Futuro: +1,46%
Nasdaq Futuro: +1,81%
Ásia
As bolsas asiáticas fecharam com alta, depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, suspendeu tarifas sobre alguns produtos eletrônicos de consumo. As ações de tecnologia têm grande influência nos mercados asiáticos, uma vez que grande parte da produção desses produtos se concentra na região.
Shanghai SE (China), +0,76%
Nikkei (Japão): +1,18%
Hang Seng Index (Hong Kong): +2,40%
Kospi (Coreia do Sul): +0,95%
ASX 200 (Austrália): +1,34%
Petróleo
Os preços do petróleo registram leves ganhos, com recuperação nas importações da China.
Petróleo WTI, +0,26%, a US$ 61,66 o barril
Petróleo Brent, +0,31%, a US$ 64,91 o barril
Agenda
Na agenda econômica dos EUA, estão previstas falas de dirigentes do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), como Christopher Waller, Thomas Barkin, Patrick Harker e Raphael Bostic.
Por aqui, no Brasil, o governo federal vai tentar uma nova aproximação com o Congresso nas próximas semanas para que o tema da regulação das plataformas digitais volte à agenda dos legisladores, afirmou o Secretário de Politicas Digitais da Presidência da República, João Brant. A principal proposta de regulação das plataformas digitais, o Projeto de Lei 2.630 de 2020, conhecido como PL das Fake News, já foi aprovado pelo Senado e está em análise na Câmara dos Deputados. A falta de um acordo, porém, impede que ele avance desde o ano passado.
*Com informações do InfoMoney e Bloomberg
Fonte: ICL Notícias