Parlamentares cobraram concessionária para cumprimento do TAG e pediram esclarecimentos sobre interrupção na distribuição de água em Manaus
Na manhã desta quinta-feira (03/08), o presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Caio André (Podemos), e vereadores que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Águas de Manaus receberam o diretor-presidente da concessionária de água, Diego Dal Magro; e o diretor-presidente da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus (Ageman), Elson Andrade.
Os representantes atenderam pedido da CMM e estiveram na Casa Legislativa para uma reunião de esclarecimentos sobre o desabastecimento de água que afetou diversos bairros de Manaus na última semana.
“Importantíssima essa reunião para tratar, além das resoluções da problemática da falta de água, sobre o cumprimento do Termo de Ajustamento de Gestão (TAG), que foi uma conquista histórica obtida graças aos trabalhos da CPI”, detalhou Caio André.
Os vereadores solicitaram, ainda, que sejam feitas campanhas informativas pela concessionária, para explicar como funcionarão os descontos à população, firmados no TAG. A CMM também vai receber demandas da população, que serão encaminhadas à concessionária, que se comprometeu em estudar e sanar os problemas dentro de um tempo célere, de acordo com cada caso.
Visita à Ponta do Ismael – Após a reunião no prédio da CMM, a comitiva seguiu para o Complexo de Produção de Água da Ponta do Ismael. O objetivo da visita foi verificar, de perto, o trabalho de distribuição de água ouvir a explicação da concessionária sobre os problemas que ocasionaram a interrupção na distribuição.
“Essa comunicação entre CMM e Águas de Manaus agora existe e isso vem graças à CPI. Estamos aqui ‘in loco’ para saber o motivo do problema da falta de abastecimento de água em Manaus e como a empresa está resolvendo. Nós fizemos essa visita e constatamos que foi um caso fortuito e isso a empresa nos comprovou hoje. Continuaremos fiscalizando”, disse o vereador Diego Afonso.
Segundo a Águas de Manaus, o desabastecimento se deu por uma falha no fornecimento de energia elétrica no bombeamento de máquinas, o que levou a um solavanco no sistema e, com isso, houve uma ruptura de tubulação no complexo de tratamento de água.
“Por termos aqui essas máquinas tão grandes mesmo com o reparo imediato o retorno do fornecimento demorou até 72 horas em algumas regiões da cidade”, destacou Diego Dal Magro, diretor-presidente da Águas de Manaus.
“Estivemos desde o início dos trabalhos da empresa nesse rompimento de tubulações. Estamos falando em serviço de abastecimento de água, é tudo muito volumoso e, por isso, as horas foram precisas para que o abastecimento fosse normalizado novamente”, pontuou Elson Andrade, diretor-presidente da Ageman.
Fotos: Mauro Pereira e Sidney Mendonça – Dicom/CMM