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O dia foi de euforia no mercado externo, depois que China e Estados Unidos anunciaram uma trégua de 90 dias em meio à guerra tarifária. No entanto, a alta do Ibovespa, nesta segunda-feira (12), foi discreta, com +0,04%, aos 136.563,18 pontos, um ganho pequeno de 51,30 pontos.
Já o dólar comercial subiu 0,43% e foi a R$ 5,679. Os DIs (juros futuros) subiram por toda a curva.
Durante encontro no fim de semana em Genebra, na Suíça, representantes das duas maiores economias do mundo fecharam um acordo no qual reduzem as tarifas aplicadas a produtos importados em 115% pelo prazo de 90 dias. Até lá, a negociação continua.
Para o economista e fundador do ICL (Instituto Conhecimento Liberta), Eduardo Moreira, a trégua mantém o clima de incerteza. “Ninguém pode fazer um planejamento de longo prazo com uma incerteza desse tamanho na mesa”, disse, durante participação na edição desta segunda do ICL Notícias 1ª edição, programa diário no YouTube.
Enquanto as bolsas mundiais surfaram na onda otimista pós-acordo, o ganho do Ibovespa só não foi maior porque IBOV teve o freio de mão puxado pelos bancos.
A Vale acompanhou a alta do minério de ferro no mercado externo e subiu 2,51%. Por sua vez, a Petrobras acelerou 2,39% com mais uma alta do petróleo internacional
Contudo, os bancos recuaram em bloco, todos com quedas de mais de 1%. O Itaú, por exemplo, perdeu 2,01%.
Por aqui, repercutiu a entrevista do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao UOL na manhã de hoje, na qual ele disse que o Brasil pode alcançar média de crescimento de 3% ao final do governo atual.
Mercado externo
As bolsas de Wall Street bombaram hoje após o anúncio do acordo temporário feito pelos EUA e a China.
O Dow Jones subiu 2,81%, aos 42.410,34 pontos; o S&P 500, +3,26%, aos 5.844,17 pontos; e o Nasdaq, +4,35%, aos 18.708,34 pontos.
Fonte: ICL Notícias