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O Brasil saiu da 89ª para a 84ª colocação entre 193 nações avaliadas no ranking global do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), de acordo com relatório publicado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) nesta terça-feira (6). O país subiu cinco posições no levantamento que analisou dados de 2023.
A pontuação do Brasil subiu para 0,786, em uma escala que vai de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano. Um IDH entre 0,700 e 0,799 é considerado “alto”. Criado pela ONU, o IDH é um indicador que mede o desenvolvimento de acordo em três áreas: expectativa de vida, acesso à educação e renda per capita.
A melhoria do Brasil se deve principalmente ao aumento da renda nacional bruta per capita e à recuperação nos indicadores de saúde., sobretudo os relacionados a expectativa de vida, que voltou a crescer depois da pandemia de Covid-19.
Os índices relativos à educação, no entanto, não melhoraram. O tempo médio de estudo da população permanece abaixo dos países com IDH alto.

Relatório da ONU alerta para a persistência de desigualdades regionais (Foto: Tânia Rego/Agência Brasil)
ONU alerta para desigualdades regionais
Os resultados relativos à renda e à expectativa de vida foram suficientes para colocar o Brasil ficou acima da média global de IDH, que é de 0,739.
Na comparação com os países da América Latina e Caribe, o Brasil ocupa uma posição intermediária. Está atrás de Chile (IDH 0,855), Argentina (0,849) e Uruguai (0,809), mas à frente de países como Paraguai (0,728), Bolívia (0,693) e Venezuela (0,691).
Embora tenha melhorado no ranking, o relatório alerta para as desigualdades internas no Brasil. O IDH municipal, por exemplo, varia muito entre regiões e evidencia disparidades de acesso à saúde, educação e renda dentro do próprio país.
Veja os melhores colocados no ranking
Islândia
Noruega
Suíça
Dinamarca
Alemanha
Suécia
Austrália
Hong Kong (China)
Holanda
Bélgica
Fonte: ICL Notícias