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Hipertensão: especialista ensina a medir corretamente a pressão

Hipertensão: especialista ensina como medir corretamente a pressão em casa

A hipertensão arterial, popularmente conhecida como pressão alta, é um problema de saúde global que afeta uma a cada três pessoas no mundo, segundo novo estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS). Embora a condição seja uma das principais causas de doenças cardíacas, é importante ressaltar que, se acompanhada adequadamente, pode ter seus níveis controlados, evitando piora na saúde. Para isso, é essencial saber como utilizar corretamente os aparelhos medidores de pressão, ferramenta central no tratamento.
O uso de medidores de pressão tem seu pontapé inicial no trabalho do clínico italiano Scipione Riva-Rocci (1863-1937), que, em 1896, inventou um aparelho chamado esfigmomanômetro (do latim ‘sphygmos’, que significa pulso). Composto por uma braçadeira, uma ‘pêra’ para insuflar o ar e um tubo de vidro com mercúrio, o aparelho era capaz de medir a pressão máxima do paciente e auxiliar em diagnósticos e tratamentos.
Até hoje, essas são as duas principais funções dos medidores, incluindo o fato de que contribuem com informações que podem ajudar a prevenir complicações da pressão alta, como acidentes vasculares cerebrais (AVCs), danos aos rins e outros problemas de saúde ligados à hipertensão.

Tipos de medidores
Farmacêutica da rede Santo Remédio, em Manaus, Bruna Lobato diz que as drogarias em geral possuem uma variedade de aparelhos medidores de pressão. Os dois principais são o esfigmomanômetro (com mercúrio), que varia entre R$ 70 e R$ 300, em média, e medidores digitais, com custos entre R$ 110 e R$ 230. Além disso, dentro de cada uma dessas opções, há marcas que apresentam mais funcionalidades, seja maior memória para histórico de medições ou facilidade na leitura dos resultados.
“É melhor para o paciente um aparelho que seja digital, porque facilita o uso. Nós temos o aparelho com esfigmomanômetro, com estetoscópio, que possui alta precisão, mas é um aparelho para uso profissional, é um kit acadêmico, um aparelho para um enfermeiro, por exemplo. Enquanto isso, o digital é muito prático. Essa costuma ser a nossa orientação, mas o importante é fazer o uso correto independente do modelo”, comenta a profissional.

Preparação essencial
Como qualquer procedimento ligado à saúde, há uma série de orientações importantes a serem seguidas pelo paciente para garantir a melhor precisão dos resultados ao medir sua pressão. Isso inclui estar em um ambiente calmo e em um assento confortável, com encosto para as costas, e ter os dois pés no chão, para garantir maior estabilidade ao corpo.
“É importante não ter ingerido bebidas alcoólicas ou cafeína, não ter fumado ou realizado atividades físicas, mesmo uma caminhada longa. A bexiga deve estar vazia e o paciente precisa estar estável emocionalmente. No caso da cafeína, indicamos um tempo de espera de 30 minutos. Para as atividades físicas, 60 minutos”, orienta a farmacêutica.

Posição adequada
Outro detalhe importante para um resultado assertivo na medição diz respeito à posição correta do paciente. “Acordou ou acabou de sentar e quer medir? Vai ser um resultado alterado. Primeiro você deve se acomodar e esperar de cinco a dez minutos. Nesse momento, podem surgir dúvidas sobre se deve medir o pulso esquerdo ou direito. Hoje, entendemos que deve ser uma média dos dois em um intervalo de um a dois minutos”, aconselha Bruna Lobato.

Com o aparelho ajustado ao pulso e virado para cima, normalmente, a medição é mais precisa se o paciente apoiar o cotovelo em uma superfície e trazer o aparelho para próximo do coração, na altura do coração. Alguns aparelhos digitais, inclusive, têm um sensor que diz se você precisa levantar ou baixar mais o pulso até ficar na altura do coração. Depois é só apertar o botão de iniciar”, explica a especialista.
Feita a medição, é importante registrar os resultados (caso o aparelho não tenha memória) com horário e data para posterior avaliação profissional. Normalmente se anota o resultado da pressão sistólica (máxima) e diastólica (mínima). Os valores normais variam um pouco, a depender de cada pessoa, mas pressão alta é considerada a partir de 140×90 mmhg e baixa, 90×60 mmgh.

Foto: divulgação

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