As obras relacionadas pelo programa estão previstas para o início de 2024
As tratativas para o alinhamento da proposta do Programa de Aceleração do Desenvolvimento da Educação no Amazonas 2 (Padeam 2) seguem em curso entre representantes da Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar, da Unidade de Gerenciamento (UG) do Padeam e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Até a próxima quinta-feira (13/07), equipes técnicas das instituições debatem sobre indicadores, custos dos componentes e estrutura básica para a execução das obras previstas no programa.
O objetivo é definir, em conjunto, a metodologia e a agenda de trabalho das instituições. O projeto do Padeam 2 tem previsão de conclusão em novembro deste ano, com início das obras previstas para 2024, segundo a coordenadora-geral da UG Padeam, Therezinha Ruiz.
“Nós temos feito reuniões semanais, tanto com o BID, quanto com os outros parceiros do Padeam 2. Discutimos tanto questões de infraestrutura, quanto as pedagógicas. Hoje, estamos fazendo os ajustes finais para esse programa”, ressaltou Ruiz.
A parceria entre a Secretaria de Educação e o BID também é composta por outras instituições, que estão presentes nas reuniões de alinhamento. Esse é o caso da MegaEdu, uma organização sem fins lucrativos, que trabalha para levar internet de alta velocidade para todas as escolas públicas do Brasil. Outra parceira é a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
“Pensamos na infraestrutura, desde o fornecimento de energia, até a ampliação do Cemeam, passando pela conectividade dos participantes. Também teremos um foco no ensino e aprendizagem, com novas formas de conteúdo para os estudantes. A Secretaria tem uma equipe muito competente e, com as nossas parcerias, construiremos boas e novas ideias”, destacou o especialista em educação e um dos representantes do BID, Marcelo Perez.
Sustentabilidade
Neste novo programa, a sustentabilidade é um dos principais objetivos a serem seguidos na infraestrutura das obras. O Padeam 2 prevê, por exemplo, a instalação de painéis solares nas salas de ensino presencial por meio de tecnologia, da Secretaria de Educação, atendidas em todo estado por meio do Centro de Mídias de Educação do Amazonas (Cemeam); além, também, de painéis nas novas escolas que serão construídas.
As Escolas da Floresta também seguem o caminho da sustentabilidade. O projeto consiste na construção de unidades de ensino em Unidades de Conservação (UCs) com o intuito ampliar a oferta de educação ambiental a alunos da rede pública estadual e garantir qualidade de vida às presentes e futuras gerações.
Na construção, serão utilizadas madeira de manejo florestal sustentável e, também, madeira fruto de apreensão em atividades de extração ilegal. No momento, três unidades da Escola da Floresta já estão confirmadas e a equipe de trabalho do Padeam 2 propõe a construção de mais três.
Visita técnica
Com objetivo de observar o funcionamento de escolas estaduais em Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS), uma comitiva formada por representantes do BID, Padeam, Secretaria de Educação e Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) visitará, no dia 14 de julho, a Escola Estadual Samsung Amazonas, localizada na Comunidade Três Unidos, onde moram indígenas do povo Kambeba.
Todas as novas Escolas da Floresta e Escolas Indígenas previstas no Padeam 2 serão construídas em RDS.
“As ações que estão sendo planejadas aqui estão relacionadas às necessidades da Secretaria de Educação. Desde o fortalecimento das nossas provas de avaliação, como a Avam, como também na parte física, com a construção das novas escolas. O resultado pedagógico será visível”, compartilhou a secretária executiva adjunta Pedagógica, da Secretaria de Estado de Educação, Arlete Mendonça.
FOTOS: Euzivaldo Queiroz/ Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar
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