Para lidar com situações inesperadas de agressão é preciso estar preparado e a autoconfiança é um dos pontos que pode ser treinado
Krav Magá é uma arte israelense que significa “combate de contato” em hebraico. Segundo o presidente da Federação Internacional de Krav Magá, Avigdor Zalmon, esta é a única modalidade reconhecida mundialmente como arte de defesa pessoal. “Não tem regras, competições ou medalhas no Krav Magá. Nós acreditamos que o maior troféu é a vida que é salva na rua ou em qualquer outro lugar”, explica.
A ideia do Krav Magá é simples: transferir o peso na direção do agressor e golpeá-lo com a maior velocidade possível. Ou seja, o Krav Magá não exige força física, portanto, qualquer ser humano independente de gênero, idade ou força física pode se defender de qualquer tipo de agressão e voltar ileso e seguro para casa.
“Quando a gente fala em confronto físico – em qualquer ambiente, principalmente nas ruas – estamos falando de estresse, medo e o inesperado, sensações que podem – e devem – ser controladas por meio do condicionamento mental. A autoconfiança, por exemplo, pode ser decisiva para entrar em ação sem pensar”, explica Zalmon.
De acordo com o presidente, um ataque surpresa força a pessoa a reagir partindo de um estado de relaxamento, portanto, a resposta tende a ser instintiva e reflexiva. “O treinamento de Krav Magá prepara para isso e a mente subconsciente transforma o instintivo em ações eficientes e imediatas”, diz.
Para lidar com os problemas diários e, principalmente, nas situações de violência onde é preciso se defender, é necessário que a autoconfiança seja forte e esteja presente. “A determinação pessoal, a força de vontade e a persistência são outras características necessárias para reagir ao perigo e a única forma de fortalecer esses pontos é com o treinamento mental”, explica Zalmon.
Segundo ele, a visualização e o planejamento de cenários aumentam a confiança, reduzem o medo, melhoram a parte técnica e ajudam a lidar com as situações imprevistas, que não serão mais tão imprevistas assim porque foram treinadas e imaginadas anteriormente. “É como se o aluno estivesse vivendo aquilo que imaginou, ele foi preparado para aquela situação, portanto não é uma surpresa” afirma o israelende.
Além de executar os movimentos de forma correta, imaginar o agressor, a posição real que ele pode atacar, as distâncias, os alvos e os efeitos que possam causar fazem parte do treinamento de Krav Magá. “O aluno só se torna bom quando está preparado em todos esses pontos: na parte física, técnica e, principalmente, na mental. É importante entender que nosso cérebro pode ser treinado para se tornar mais forte e isso pode ser feito com exercícios específicos para que a pessoa se sinta mais confiante e segura, capaz de reagir de maneira adequada aos imprevistos”, finaliza Zalmon.
Federação Internacional de Krav Magá
Site: https://www.kravmaga.org.br/
Email: atendimento@kravmaga.org.br
Telefone: (11) 97041-9797
Sobre o Professor Avigdor Zalmon
Nascido em Israel, na cidade de Jerusalém, Avigdor Zalmon (Faixa Preta 2º Dan) iniciou seus passos no mundo da luta muito cedo e aprimorou a técnica de Krav Magá no exército israelense na Unidade de Elite, onde adquiriu profundo conhecimento da arte.
Trouxe o Krav Magá para a cidade de São Paulo em 1999 e foi o primeiro a ministrar aulas regulares no estado. Atualmente é Presidente da Federação Internacional de Krav Magá e coordena a equipe de instrutores no Estado de São Paulo.
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