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Saúde da mulher: já ouviu falar em ‘bexiga caída’? Descubra as causas e como prevenir

Bexiga caída, cistocele ou prolapso da bexiga, é uma alteração que acomete as mulheres e que pode ter como causa, o esforço durante um parto normal/vaginal, constipação (prisão de ventre), levantamento excessivo de peso, tosse violenta, ou, qualquer tipo de esforço que cause tensão do músculo pélvico, enfraquecendo-o. Em parte dos casos, a bexiga caída pode gerar alterações secundárias, como incontinência urinária, necessidade frequente de fazer xixi e até a retenção da urina (quando ela não é totalmente liberada), explica o cirurgião urologista da Urocentro Manaus, Dr. Giuseppe Figliuolo.

Estima-se que cerca de 20% das mulheres adultas no Brasil sofrem com incontinência urinária ou prolapso genital, apontam especialistas na área. Mas, apesar de comum, o problema pode ser evitado. Entre as medidas indicadas, estão: a perda de peso; prática regular de exercícios físicos (especialmente os que fortaleçam a região pélvica, desde que feitos com orientação especializada); e, em casos mais específico, é indicada a fisioterapia como prevenção e também como tratamento, entre outros.

Segundo Giuseppe Figliuolo, os principais sinais de um quadro de bexiga baixa, são: sensação constante de peso na bexiga ou na pelve; aumento da frequência urinária; protuberância na vagina, sensação de bola na vagina; dor ou desconforto abaixo da barriga, fraqueza ou flacidez dos músculos do períneo (localizado entre o ânus e a vagina); perda involuntária de urina; dificuldade na liberação da urina e dor e irritação na vagina durante o contato sexual.

“Muitas mulheres têm vergonha de procurar um médico quando apresentam sintomas como esse. Mas, é importante dizer que, na maior parte dos casos, há tratamento para amenizar os sintomas da bexiga caída, promovendo a melhoria na qualidade de vida dessas pacientes”, destacou o cirurgião urologista.

Diagnóstico e tratamento

Além de avaliação clínica feita por médico urologista ou ginecologista, o diagnóstico requer análise da força muscular pélvica; exames de imagem, como ultrassonografias e ressonância magnética; estudos urodinâmicos para analisar qual a capacidade de reter a urina na bexiga; e cistouretroscopia, uma espécie de endoscopia realizada pelo canal da uretra.

“Já o tratamento, depende muito da condição e da idade da mulher, e também do grau do prolapso, que vai de 1 a 4, sendo 1 o mais leve e o 4 mais grave. Entre as terapias indicadas, podemos mencionar algumas mudanças nos hábitos de vida para promover a perda de peso, tratamentos para a prisão de ventre, fisioterapia especializada, alguns exercícios feitos com orientação profissional e até cirurgia com aplicação de tela para a correção. Neste último caso, a indicação inclui pacientes cuja bexiga chega até a entrada da vagina, o que pode gerar maiores transtornos”, destacou Figliuolo.

 

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