O Dsei/Parintins tem até o dia 11 de Janeiro para apresentar a Sesai o seu planejamento para a vacinação da população indígena
A Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), através do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, iniciou juntamente com todos os 34 Dsei’s do país, o planejamento para vacinação dos povos indígenas. O órgão definiu como grupo prioritário os indígenas com 18 anos ou mais residentes em Terras Indígenas atendidos pelo SASISUS, incluindo as especificidades decorrentes da ADPF nº 709/2020.
Neste sentido, a primeira fase da vacinação contra a Covid-19 está prevista para iniciar em janeiro de 2021, sendo necessário que o Dsei realize o planejamento para o período de vacinação.
Na manhã desta quarta-feira (06), o Comitê de Crise do Dsei/Parintins reuniu-se para dá início a todos os procedimentos determinados pela Sesai.
O coordenador do Dsei/Parintins, José Augusto ‘Nenga’, explicou que para que o Dsei inicie, o mais breve possível, o planejamento para realização desta ação de vacinação, foi criado um Guia de Planejamento para subsidiar o Plano de Ação Distrital.
“Em especial o levantamento da logística necessária para a vacinação e levantamento do público a ser vacinado, que serão os indigenas aldeados a partir de 18 anos de idade, atendidos regularmente pelas equipes de saúde do DSEI nas Terras Indigenas e cadastradas no Sistema de Atenção a Saúde Indigena-SIASI”, destacou o coordenador.
O fluxo de recebimento das vacinas seguirá o já estabelecido em campanhas de vacinação anteriores pelo Programa Nacional de Imunização-PNI, ou seja, as vacinas destinadas a população Indigena será remetida pelo Ministério da Saúde para os PNI Estaduais e estes repassarão aos PNI Municipais que por sua farão a entrega ao Dsei/Parintins que efetivamente fará a vacinação dos indígenas em suas aldeias.
“Os indigenas que residem nas áreas urbanas ou fora do território indígena, serão imunizados normalmente pelas equipes dos PNI Municipais, com retaguarda do Dsei/Parintins caso necessário”, ressalta José Augusto.
Também está sendo posto no Planejamento da instituição o apoio do seu corpo médico, com o objeto de monitorar, notificar e atender os Eventos Adversos Pós-Vacinação (EAPV), caso estes venham a ocorrer, por se tratar de nova tecnologia de produção de vacinas, assim o DSEI PARINTINS também trabalha na construção de um Plano de Fármacovigilancia.
Fotos: Divulgação/Dsei-Parintins