Envolta em grande expectativa, a eleição para a presidência da Assembleia Legislativa do Amazonas rendeu e ainda vai render muitas reclamações por parte de quem perdeu a disputa.
A Lider do Governo , Deputada Joana Darc, que se pronunciou na tribuna para o planeta inteiro , acusou o Deputado Roberto Cidade de ter corrompido seus colegas de parlamento, pelo valor de R$ 200 mil, cada um, para que votassem com nele. Uma atitude encarada pela maioria dos deputados como temerária, já que “cabe a quem acusa o ônus da prova”. Joana expôs a ALEAM e isso deve ter conseqüências para ela, pela quebra de decôro parlamentar entre outras acusações.
Por outro lado a Justiça amazonense foi acionada, ou seja, a disputa no poder legislativo estadual foi judicializada pelos que pretendiam assumir a ALEAM.
O desembargador Wellington José de Araújo concendeu, ainda na sexta-feira, 4 , mandado de segurança solicitado pelos deputados Alessandra Campelo(candidata), Belarmino Lins(candidato) e Saullo Vianna contra um possível ato ilegal do atual Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas, Josué Neto. A decisão suspendeu a aprovação da PEC(Projeto de Emenda Constitucional) que alterava a Constituição do Estado – e, consequentemente, a eleição do deputado Roberto Cidade para presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), ambas, feitas na última quinta-feira (3). O desembargador , ao decidir, entende, que o fato ocorrido na Assembleia Legislativa do Amazonas desrespeitou as normas jurídicas estabelecidas na constituição do Estado, atropelando fases e prazos de tramitação, por meio da Emenda Constitucional.
Quanto à interferência do Judiciário no Legislativo e quanto a algumas das declarações dadas pela deputada Joana Darc, , Josué Neto se pronunciou pelas suas redes sociais.