Há 50 anos, Zico fazia sua estreia no Flamengo. O Maior ídolo Rubro Negro da História!(com videos)

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Há exatos 50 anos, num 29 de julho de 1971, Arthur Antunes Coimbra, o Zico, fazia a sua estreia pelo Flamengo. O jovem de 18 anos, que viria a se tornar o maior ídolo do clube, vestiu o Manto Sagrado rubro-negro pela primeira vez logo num clássico contra o Vasco.

  
Zico em jogo do Flamengo (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

O jogo, válido pela Taça Guanabara, contou com a vitória do Flamengo por 2 a 1 sobre o rival carioca. Para aquela partida, o técnico paraguaio, Manuel Fleitas Solich, escalou o seguinte time: Ubirajara Alcântara, Murilo, Washington, Fred, Tinteiro, Liminha, Tales, Nei Oliveira, Zico, Fio e Rodrigues Neto.

Aos 20 minutos do primeiro tempo, o rubro-negro abriu o placar com um gol de Nei, a partir de uma assistência do Zico. Dessa forma, o estreante teve o momento para brilhar e aproveitou. O Vasco empatou aos 44 minutos com o atacante Rodrigues. Mas aos 45 minutos, Fio Maravilha marcou o gol da virada.

Infelizmente, o Flamengo perdeu a Taça Guanabara naquele ano para o Fluminense. Porém, Zico passou a ganhar mais espaço no time a partir de 1974, depois de anos de preparação e boas atuações pelo time juvenil rubro-negro.

O Futuro de Zico no Flamengo

A partir de 1978, a Nação Rubro-Negra começou a aproveitar a época liderada por Zico. Ainda mais, esse período mágico também atravessou boa parte da década de 1980.

Dessa forma, o ídolo do Mais Querido foi protagonista em diversas conquistas do Flamengo. Dentre essas, é possível citar: 5 Campeonatos Carioca, 4 Campeonatos Brasileiro, 1 Copa Libertadores e 1 Copa Intercontinental (o memorável 3 a 0 em cima do Liverpool).

Mas no dia 2 de dezembro de 1989, ou seja, 19 anos depois de sua estreia, Zico fazia a sua última partida com o Manto Sagrado do Mais Querido. Também foi num clássico: FlaxFlu. Na ocasião, o Flamengo goleou o adversário por 5 a 0, com um gol de falta do Galinho de Quintino, uma de suas especialidades.

Enfim, confira abaixo uma postagem do Flamengo em suas redes sociais, como homenagem ao maior que já vestiu seu uniforme:

Retirado de: Diário do Fla

Arthur Antunes Coimbra, mais conhecido como Zico (Quintino BocaiuvaRio de Janeiro3 de março de 1953), é um dirigente, ex-treinador e ex-futebolista brasileiro que atuava como meio-campista.[1] Atualmente é diretor técnico do Kashima Antlers.[2]

Notabilizou-se como o líder da vitoriosa trajetória do Flamengo nas décadas de 1970 e 1980, com ápice nas conquistas da Taça Libertadores da América e da Copa Intercontinental (o mundial de clubes da época) pela equipe carioca, além dos títulos do Campeonato Brasileiro de 198019821983 e da Copa União de 1987 (um dos módulos do Campeonato Brasileiro daquele ano) e também pela Seleção Brasileira nas Copas do Mundo de 19781982 e 1986. É considerado por muitos especialistas, profissionais do esporte e, em especial, pelos torcedores do Flamengo, o maior jogador da história do clube,e um dos maiores futebolistas brasileiros desde Pelé, tendo ganhado a alcunha de Pelé Branco.[3][4]

Com um total de 587 gols marcados em sua carreira, Zico é o meio campista que tem mais gols na história do futebol.[carece de fontes] Segundo a IFFHS, que considera apenas os gols marcados em torneios nacionais de primeira divisão e por seleções principais, Zico é o nono maior artilheiro da história do futebol, com 406 gols em 596 partidas.[5] Já para a RSSSF, Zico ocupa a 21.ª posição entre os maiores artilheiros de todos os tempos. Em 1979, marcou 89 gols, o que o faz figurar na 2ª posição entre os jogadores que mais fizeram gols em jogos oficiais em uma única temporada na história do futebol.[6] Zico é, também, o maior artilheiro da história do Estádio do Maracanã, com 334 gols em 435 partidas. Marcou 135 gols em Campeonatos Brasileiros.

De acordo com o site goal.com, marcou 101 gols de falta em jogos oficiais, sendo o recordista na história do futebol em gols marcados desta forma.[7] Mas esse número pode ser ainda maior, já que segundo o documentário “Zico – O Filme“, de 2003, que incluiu em sua conta jogos amistosos, o Galinho de Quintino teria marcado 146 gols de falta. Muito por conta disso, em 2001 ele foi eleito pela revista Placar o maior cobrador de faltas do futebol brasileiro no século XX.[8] E em 2016, em uma pesquisa promovida pelo do GloboEsporte.com, ele foi eleito por jogadores e por internautas como o maior batedor de faltas brasileiro da história.[9][10]

Mas mais que um exímio batedor de faltas, Zico apresentava em seu repertório futebolístico, dribles fáceis, excelente visão de jogo e uma inteligência acima do normal. Por isso, para muitos jornalistas esportivos, como Celso Unzelte, por exemplo, Zico foi o mais completo jogador que o Brasil já teve.[11]

Em 1981[12] e em 1983, foi eleito o Melhor Futebolista do Mundo do Ano pela World Soccer. Conquistou por três vezes o Prêmio de Melhor Jogador da América do Sul (1977, 1981, e 1982),[13] sendo o recordista de conquistas. Foi eleito como o terceiro maior futebolista brasileiro do século XX (atrás apenas de Pelé e Garrincha), o quinto maior da América do Sul e o décimo quarto melhor entre todos do Mundo, segundo a Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS). É um dos quatro brasileiros a figurar no Hall da fama da FIFA (os outros são Pelé, Garrincha e Didi). Foi eleito pela própria Federação Internacional de Futebol (FIFA), o oitavo maior jogador do século, o nono maior jogador do século XX pela revista France Football, o nono Brasileiro do Século no esporte, segundo pesquisa realizada pela revista IstoÉ, e o décimo maior jogador de todos os tempos pela revista inglesa World Soccer. Em julho de 2012, figurou na “61ª posição entre os 100 maiores brasileiros de todos os tempos” em concurso realizado pelo SBT com a BBC de Londres.[14]

     

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