Vereador Caio André repudia agressão a motoboy e aciona Comissão de Direitos Humanos da Câmara

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Na manhã desta segunda-feira (07/2), o vereador Caio André (PSC) usou a tribuna do plenário da Câmara Municipal de Manaus (CMM) para repudiar a agressão que um motoboy
sofreu no último sábado (05/2). Diante dos vários registros de agressão a motoboys, o vereador requereu, verbalmente, que a Comissão de Direitos Humanos, Povos Indígenas e
Minorias (COMDIHPIM) entre com as medidas cabíveis para punir o autor e prevenir que outros profissionais do ramo também sejam agredidos.

“Mais uma vez, um trabalhador, no exercício de sua atividade, foi agredido e isso é algo que deve acabar. É uma indignidade para um trabalhador, um absurdo, uma injusta agressão o
que ocorreu no sábado. Isso precisa acabar e a forma mais eficiente é com uma punição exemplar. Por isso, desde já faço um requerimento verbal para que a nossa Comissão de
Direitos Humanos tome as ações cabíveis junto ao Ministério Público (MP) e a Polícia Civil para que este tipo de indignidade ao trabalhador não volte a acontecer na nossa cidade”,
falou o vereador Caio André.

O vereador destacou ainda que não se deve ficar somente no discurso, mas que são necessárias ações concretas para que agressões a trabalhadores deixem de existir e que a
CMM dê uma resposta à população

“Nós não podemos ficar apenas no discurso, apenas na indignação, que é o sentimento de tantos ao ver o vídeo. Não é a primeira, nem segunda e nem terceira vez que vemos um
vídeo de agressão a um trabalhador. Por isso, rogo aos meus pares e ao presidente da Comissão, que tomemos uma atitude, enquanto casa do povo para que este tipo de atitude
tenha uma punição severa e exemplar. E que essa Casa mostre que não vamos admitir esse tipo de agressão em nossa cidade”, finalizou.

A agressão ocorreu em frente ao hospital 28 de Agosto neste fim de semana.

Alexandre Pereira, o homem que aparece nas imagens agredindo o entregador Hery Wenderson, prestou depoimento na delegacia nesta segunda-feira (7) e foi liberado.
Ele foi ouvido no ​​6º Distrito Integrado de Polícia (DIP), assinou um termo circunstanciado de ocorrência (TCO) e foi liberado em seguida.
Segundo relato do entregador, ele foi agredido após tentar cobrar o homem por um pedido feito via aplicativo. Segundo Hery, ao chegar no local,  ele informou ao homem que o valor da corrida era de R$ 12. O cliente deu R$ 6 reais no dinheiro e disse que o restante pagaria no PIX, o que não ocorreu nos 30 minutos que se seguiram. Foi quando ele  resolveu devolver o dinheiro, R$ 6,00,  ao cliente e ir embora com o material solicitado.  Aì, revoltado, o agressor passou a agredir o entregador. As agressões foram manchete nos principais jornais do país.

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