Memorial Caprichoso: Espaço permanente reúne história, memória e tradição do boi-bumbá

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O Boi Caprichoso apresenta sua história por meio de mostra visual desde os primeiros eventos de ruas e quintal até o espetáculo na arena do Bumbódromo

A trajetória do Boi Caprichoso, desde a brincadeira de quintal até a disputa no Festival Folclórico de Parintins, compõe o Espaço Memorial no Complexo Zeca Xibelão. A mostra permanente é a última etapa da implementação do Centro de Documentação e Memória do Boi Caprichoso (Cedem), projeto aprovado pela Lei Aldir Blanc, por meio do Prêmio Feliciano Lana, que completa um ano em janeiro de 2022. A abertura foi feita pelo presidente do bumbá, Jender Lobato, acompanhado pelo Conselho de Artes e convidados, na noite desta quinta-feira (30/12).

“Todas as coisas foram feitas da maneira como presenciamos aqui como o início da Escolinha de Artes dentro do galpão e chegamos aqui. Sonhamos com o museu do Boi Caprichoso, sem um orçamento faraônico. Ficamos felizes com essas ações que vieram em um momento oportuno, com a Lei Aldir Blanc. Atravessamos por um momento difícil e muitas pessoas ajudaram nessa construção. Somos heróis por sustentarmos uma festa com a dedicação de cada pessoa e temos esperança de ter festival em 2022”, definiu o presidente do Conselho de Artes, Ericky Nakanome, um dos curadores da exposição.

O conselheiro de artes e diretor artístico Edwan Oliveira assegurou que o projeto conta a história, em síntese, da grandiosidade do Boi Caprichoso. “Esse é o espírito que nos mantém vivo em defender de pé a nossa arte”, resumiu.

O diretor do Cedem, Diego Omar da Silveira, se sentiu lisonjeado em ajudar a construir a história e a salvaguardar o rico patrimônio do Boi Caprichoso. “O torcedor e o turista agora se encontram com essa história. Essa mostra vai ser enriquecida nesse espaço revitalizado. Vamos concorrer a novos editais no próximo ano”, destacou o idealizador do projeto.

O presidente do Boi Caprichoso fez a abertura oficial do Espaço Memorial e reconheceu a importância do projeto para o futuro do bumbá. “A nação azul e branca vai poder desfrutar desse espaço maravilhoso. Bendita a hora que você, Ericky Nakanome, colocou o professor Diego Omar, um mineiro apaixonado pelo Caprichoso, no Conselho de Artes. Bendita a hora que você, Diego Omar, fez esse projeto grandioso que veio pra ficar. Esse espaço fica marcado na história do Boi Caprichoso”, declarou.

O dirigente agradeceu ao apoio dos membros do Conselho de Artes, diretores e colaboradores para a concretização do Cedem.

Texto: Gerlean Brasil
Fotos: Arleison Cruz, Pedro Coelho e Michel Amazonas

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