Líder do MDB também lamenta explosão de mortes pela covid-19 e cobra cronograma de vacinação
O senador Eduardo Braga (MDB/AM) defendeu, nesta quarta-feira (10), a ampliação de 35% para 40% da margem do empréstimo consignado para aposentados, pensionistas e servidores públicos durante a pandemia. A medida provisória, aprovada em votação simbólica, sob a forma de projeto de lei de conversão, também estende até 31 de dezembro deste ano o prazo para novas contratações do consignado.
O líder do MDB destacou as taxas abusivas cobradas nos empréstimos pessoais, e, particularmente, no cheque especial e no rotativo do cartão de crédito. Ele observou que, diante das perdas financeiras provadas pela pandemia, o empréstimo consignado, com juros menores, tem sido a única opção para que mutos aposentados e pensionistas, consigam pagar suas contas.
Vacinação
Durante a sessão virtual do Senado, Eduardo Braga também salientou que o mais importante hoje, no Brasil, é a retomada do auxílio emergencial e a vacinação em massa contra a covid-19, o mais rápido possível. O Congresso já deu o aval para que o governo federal retome novas parcelas do benefício para os setores mais vulneráveis, com a aprovação da chamada PEC Emergencial, observou. É preciso agora, na opinião do líder, cobrar mais agilidade na imunização.
Eduardo Braga registrou, com tristeza, mais um recorde no número diário de mortes provocadas pela covid-19 – 2.286 nas últimas 24 horas. “A vacinação é de fato a única saída para a pandemia e para a economia, o resto é paliativo”, alertou.
O senador disse apoiar integralmente a iniciativa do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que enviou um documento ao ministro da Saúde Eduardo Pazuello, cobrando informações detalhadas sobre o cronograma de vacinação e a previsão de entrega dos imunizantes ao longo de 2021. O documento foi assinado também pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira.
O senador Eduardo foi o autor do requerimento que permitiu a recriação da Comissão de Monitoramento da Covid-19, que tem papel estratégico para garantir a transparência das informações sobre o avanço da pandemia e da vacinação no Brasil. O parlamentar também é signatário da CPI da Covid, cuja instalação ele cobrou mais uma vez do presidente do Senado Federal.