Início Notícias Brasil Dow Jones avança após inflação menor nos EUA

Dow Jones avança após inflação menor nos EUA

0


ouça este conteúdo

00:00 / 00:00

1x

O Dow Jones avança, nesta manhã de quarta-feira (14), assim como os demais índices de Nova York, após a inflação ao consumidor de abril dos Estados Unidos ter vindo abaixo do esperado. Os agentes também permanecem repercutindo a trégua nas tensões comerciais entre China e EUA.

No setor de tecnologia, a Nvidia Corp. e a Advanced Micro Devices Inc. impulsionaram o índice Nasdaq de tecnologia na véspera, após acordo para um projeto de data center na Arábia Saudita, no valor de US$ 10 bilhões.

Segundo fontes ouvidas pela Bloomberg, a administração Donald Trump também estaria avaliando o acordo que permitiria aos Emirados Árabes Unidos importar mais de um milhão de chips avançados da Nvidia.

De modo geral, a administração Trump planeja revisar as regras de exportação de semicondutores usados em inteligência artificial (IA), revertendo a abordagem adotada durante o governo Joe Biden, que havia gerado críticas entre aliados dos EUA.

Ainda nos Estados Unidos, o vice-presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central estadunidense), Philip Jefferson, fala sobre as perspectivas econômicas em uma conferência virtual.

No Brasil, começa hoje a Conferência Anual do Banco Central. Às 9h, sai o Índice de Crescimento do Setor de Serviços referente a março. Às 14h30, o BC divulga o boletim Indeco com indicadores econômicos semanais.

Às 15h, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem reunião com a Agência Fitch Ratings, enquanto o presidente Lula retorna ao Brasil após viagem à Rússia e à China.

Brasil

O Ibovespa disparou na terça-feira (13), impulsionado pelo balanço da Petrobras, um dos pesos-pesados do principal indicador da Bolsa brasileira. O IBOV subiu 1,76%, aos 138.963,11 pontos, um ganho de 2.399,93 pontos, no maior patamar de fechamento da história do índice.

Na máxima do dia, o Ibovespa chegou aos 139.418,97 pontos, o maior nível de todos os tempos. Até então, o maior patamar havia sido registrado em 28 de agosto de 2024 (137.343,96 pontos).

O indicador foi impulsionado pela Petrobras (PETR4), que subiu 1,52%, após a divulgação do balanço do primeiro trimestre. Na segunda-feira (12), após o fechamento da bolsa, a petroleira reportou lucro líquido de R$ 35 bilhões (US$ 6 bilhões) no período, resultado em linha com as expectativas de analistas. Além disso, a presidente da companhia, Magda Chambriard, divulgou que o plano de negócios será revisado para austeridade.

Por sua vez, o dólar comercial caiu 1,34%, a R$ 5,609, com a mínima chegando a R$ 5,595. Os DIs (juros futuros) terminaram o dia mistos.

Europa

As bolsas europeias operam majoritariamente em baixa hoje, repercutindo dados corporativos. Por lá, o destaque é a valorização de 8% das ações da empresa britânica Burberry, que ajudou a impulsionar o FTSE 100, após a empresa britânica de luxo anunciar novas medidas de redução de custos.

STOXX 600: -0,16%
DAX (Alemanha): -0,22%
FTSE 100 (Reino Unido): +0,13%
CAC 40 (França): -0,53%
FTSE MIB (Itália): +0,16%

Estados Unidos

Os indicadores de Nova York sobem, nesta quarta-feira, repercutindo o movimento da véspera, quando os mercados locais foram impulsionados pela inflação ao consumidor mais baixa que o esperado e pela trégua entre EUA e China em meio à guerra comercial.

Dow Jones Futuro: +0,06%
S&P 500 Futuro: +0,03%
Nasdaq Futuro: +0,02%

Ásia

Os mercados asiáticos fecharam majoritariamente com alta, com as bolsas legais seguindo o fechamento de Wall Street, enquanto os investidores avaliavam as negociações comerciais entre os EUA e a China.

Shanghai SE (China), +0,86%
Nikkei (Japão): -0,14%
Hang Seng Index (Hong Kong): -2,30%
Kospi (Coreia do Sul): +1,23%
ASX 200 (Austrália): +0,13%

Petróleo

Os preços do petróleo operam em baixa após subirem cerca de 3% na terça-feira, impulsionados pelo acordo de redução de tarifas entre EUA e China e a inflação estadunidense melhor que o esperado.

Petróleo WTI, -0,65%, a US$ 63,27 o barril
Petróleo Brent, -0,62%, a US$ 66,22 o barril

Agenda

Lá fora, saem o Índice do Mercado Hipotecário (semanal) dos EUA e o relatório mensal da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).

Por aqui, no Brasil, durante encontro com Xi Jinping, na China, o presidente Lula (PT) afirmou que a relação Brasil-China “nunca foi tão necessária” diante de um mundo instável e fragmentado. Lula e Xi assinaram mais de 30 acordos bilaterais em áreas como energia limpa, tecnologia e infraestrutura. O brasileiro criticou o protecionismo e defendeu o multilateralismo. Ambos reforçaram o compromisso com o comércio justo e com as regras da OMC (Organização Mundial do Comércio). Lula também mencionou a guerra comercial EUA-China e propôs diálogo para conflitos como o da Ucrânia e o de Israel e Palestina. A aproximação fortalece os Brics (grupo originalmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e amplia a cooperação estratégica entre os países.

*Com informações do InfoMoney e Bloomberg





Fonte: ICL Notícias

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA Cancelar resposta

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Sair da versão mobile