Enquanto o Sul do Brasil enfrenta temperaturas baixíssimas devido à forte onda de frio que avança pelo país, o Norte vive um cenário totalmente oposto, com calor intenso predominando na região.
No Sul, as temperaturas caíram drasticamente, registrando valores negativos em cidades como Urupema, em Santa Catarina, onde os termômetros marcaram -2,2°C. A previsão é de geadas generalizadas, especialmente nas áreas mais elevadas das serras gaúcha e catarinense, onde as temperaturas podem chegar a -8°C. Esse frio extremo é um fenômeno típico quando massas de ar geladas poderosas avançam sobre o Brasil, trazendo consigo um clima mais rigoroso para estados como Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Em contraste, o Norte do país enfrenta um calor intenso, com temperaturas elevadas que contrastam fortemente com o frio do Sul. Nos estados de Rondônia e Acre, por exemplo, as temperaturas permanecem altas, mantendo a sensação de calor característica da região. Esse calor persistente se deve à posição geográfica e às condições climáticas típicas do Norte, onde a influência das massas de ar frio é menos pronunciada.
A chegada da frente fria ao Sul e Sudeste quebra um ciclo de dias quentes que se instalou no Brasil desde o início de maio, especialmente na faixa central do país. Durante esse período, a umidade relativa do ar se manteve reduzida, com algumas regiões registrando níveis muito baixos, abaixo de 20%. Agora, com a mudança no clima, o contraste entre o calor do Norte e o frio do Sul se torna ainda mais evidente, destacando a diversidade climática do Brasil.
Acompanhar essas variações climáticas é fundamental para entender como as diferentes regiões do país são afetadas e como se preparar para as mudanças de temperatura, seja enfrentando o frio intenso ou lidando com o calor persistente.