O Presidente do Brasil , Jair Messias Bolsonaro, que tem em seu histórico a NÃO APROVAÇÃO de nem sequer UM PROJETO DE LEI em mais de 30 anos como Deputado pelo Rio de Janeiro, concedeu entrevista na qual rebateu a afirmação de que a redução linear de 25% do IPI (Imposto de Produtos Industrializados), irá prejudicar a Zona Franca de Manaus e consequentemente o estado do Amazonas.
Bolsonaro, que tomou como ofensa pessoal o fato de ter sido investigado pela CPI da Pandemia do Senado, já naquela oportunidade ameaçou publicamente Eduardo Braga e Omar Aziz:
“Imagine Manaus sem a Zona Franca. Hein, senador Aziz? Você que fala tanto na CPI, senador Eduardo Braga. Imagine aí o Estado, ou Manaus, sem a Zona Franca?”.
Os Senadores amazonenses, assim como outras autoridades reagiram às ameaças feitas por Bolsonaro. E apesar de Bolsonaro ter sido um negacionista quanto a gravidade da Pandemia, de ter negado e até impedido a compra antecipada das vacinas, de ter desdenhado da morte de tantas pessoas, nunca imaginou-se que ele assinaria um decreto governamental que atingisse frontalmente a saúde financeira do Amazonas.
Como numa gravidez, nove meses depois de ter ameaçado, Bolsonaro executou a ameaça com a publicação do Decreto Federal nº 10.979, que reduz em 25% a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Bolsonaro, que mais parece um fantoche nas mãos de Paulo Guedes, ignorou todas as garantias Constitucionais que resguardam o modelo econômico do Polo Incentivado de Manaus, mais conhecido como Zona Franca de Manaus.
Qualquer movimentação que afete o modelo econômico constitui-se em ATO INCONSTITUCIONAL, portanto, fora da LEI.
Bolsonaro com essa agressão ao Amazonas tenta se aproximar dos governos de outros estados, ávidos por verem a Zona Franca de Manaus acabar. Se o bom Senso do STF prevalecer, como tem sido em todas essas dácadas de ZFM, o ataque de Bolsonaro será anulado, mas ele dirá ao resto do BRASIL que tentou. Perde muitos votos no Amazonas, mas ganha muitos mais em outros redutos eleitorais. Esse é o plano ! O que ele não conta é com a MEMORIA AFETIVA de milhões de brasileiros que perderam entes queridos com a colaboração dele, quando anulou a compra das vacinas. E entre as lágrimas, tiveram que engolir: “Todo mundo morre ou vai morrer um dia “!
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