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Vacina contra a gripe é segura; entenda o que é mito e o que é fato

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A campanha nacional de vacinação contra a gripe está em vigor. O objetivo do Ministério da Saúde é imunizar pelo menos 90% do público-alvo, que inclui idosos, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e puérperas.

A recomendação é que as pessoas desses grupos procurem uma unidade de saúde o quanto antes, já que o vírus da gripe tende a circular com mais intensidade durante o outono e o inverno nessas regiões. No segundo semestre, será a vez da Região Norte receber a dose, em razão do chamado “inverno amazônico”, período chuvoso entre dezembro e maio.

Desinformação é um dos principais desafios

Um dos maiores obstáculos para alcançar a meta de vacinação é a disseminação de fake news nas redes sociais. A presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Monica Levi, alerta que a desinformação pode ser até mais perigosa que o próprio vírus.

“Fake news podem ser letais. Pessoas deixam de se vacinar por acreditarem em mentiras, e isso pode resultar em internações graves ou até mortes”, reforça.

A vacina contra a gripe, segundo o Ministério da Saúde, pode prevenir de 60% a 70% dos casos graves e das mortes causadas pela doença.

Vacina

Saber mais sobre a doença, te ajuda a lidar melhor com ela. (Foto: Reprodução)

Desmentindo os boatos mais comuns

Mito 1: A vacina pode causar gripe

A verdade: Não causa. O imunizante é feito com vírus inativado (morto). Sintomas como febre, tosse e dor de garganta após a vacinação podem ser causados por outros vírus respiratórios, como o rinovírus ou o vírus da covid. Além disso, a proteção só começa cerca de duas semanas após a aplicação — nesse período, a pessoa ainda pode contrair a gripe.

Mito 2: A vacina não é segura e pode matar idosos

A verdade: Ela é extremamente segura, inclusive para pessoas com imunidade comprometida. É tão segura que transplantados de medula óssea devem tomá-la três meses após o procedimento. Por ser feita com vírus inativado e apenas uma fração do agente causador, ela não oferece risco de infecção.

Mito 3: Se não impede o contágio, não funciona

A verdade: A principal função é evitar formas graves da doença e mortes. Embora não impeça totalmente o contágio, ela reduz significativamente o risco de complicações. Por isso, é essencial para os grupos mais vulneráveis.

Mito 4: Gripe é algo leve, não precisa de vacina

A verdade: A gripe pode sim ser grave. Em idosos e pessoas com doenças como diabetes, problemas cardíacos e pulmonares, pode causar pneumonia e agravamento de outras condições. É por isso que esses grupos são prioridade.

Mito 5: Estão misturando a vacina da gripe com a da covid

A verdade: Isso não acontece. Cada uma tem sua fórmula e é produzida separadamente, com controle rigoroso. Vacinas combinadas existem, mas são desenvolvidas dessa forma pelos laboratórios e aprovadas por órgãos reguladores — o que não é o caso da gripe e da covid.

Anualmente, a contra a gripe é atualizada para combater as variantes mais comuns do vírus em circulação. Em 2025, ela protege contra os vírus Influenza A (H1N1 e H3N2) e Influenza B.

Por isso, é importante se vacinar todos os anos para manter a proteção.

Quem deve se vacinar?

• Idosos
• Crianças de 6 meses a menores de 6 anos
• Gestantes e puérperas
• Povos indígenas
• Pessoas em situação de rua
• Pessoas com doenças crônicas e condições clínicas especiais
• Pessoas com deficiência permanente
• População privada de liberdade (inclusive jovens e adolescentes)
• Profissionais da saúde, educação, segurança, Forças Armadas, transporte, portos e serviços prisionais

A vacinação é gratuita e está disponível nas unidades básicas de saúde em todo o país. Vacinar-se é um ato de cuidado com a própria saúde e com a saúde coletiva.



Fonte: ICL Notícias

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